Segundo os dados hoje divulgados pelo banco, a receita líquida caiu no ano passado para 23.165 milhões de euros, 8% a menos do que em 2018, enquanto as despesas não financeiras subiram para 25.076 milhões de euros (mais 7%), em despesas de reestruturação.
Christian Sewing, diretor executivo do Deutsche Bank, afirmou, ao apresentar estes dados, que a sua estratégia está a "ganhar força" e que as receitas estabilizaram no segundo semestre de 2019.
Sewing disse também que o Deutsche Bank mantém uma disciplina de custos.
O Deutsche Bank aumentou no ano passado em 38% as provisões para perdas com empréstimos, para 723 milhões de euros, em comparação com 2018.
O primeiro banco comercial privado da Alemanha tem um índice de capital de alta qualidade de nível 1 (TEC 1) de 13,6%.
"Com a nossa forte posição de capital e um índice de CET 1 de 13,6%, estamos muito convencidos de que podemos financiar a nossa transformação com recursos próprios e voltar ao crescimento", acrescentou Sewing.
O Deutsche Bank tinha 87.597 funcionários a tempo inteiro no final do ano passado, 5% a menos que em 2018.
Sewing acrescentou, numa carta aos funcionários, que no ano passado anunciaram a transformação "mais radical" do Deutsche Bank durante duas décadas e alcançaram "etapas importantes a concretizá-la".
O diretor executivo acrescentou que esperava a perda sofrida em 2019 e que o Deutsche Bank já absorveu 70% dos custos de transformação que haviam sido antecipados até 2022.
Considerou que, nalgumas áreas, vão à frente do calendário estabelecido e progridem mais rápido do que o esperado.