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Costa defende aposta tecnológica para reduzir custo energético

O primeiro-ministro afirmou hoje que a política energética tem de prosseguir no "tripé": fomentar as interligações, aumentar a aposta nas energias renováveis e redução do seu custo de modo sustentado e através da melhoria tecnológica.

Costa defende aposta tecnológica para reduzir custo energético
Notícias ao Minuto

14:26 - 28/01/20 por Lusa

Economia António Costa

António Costa falava em Ribeira de Pena após uma visita à barragem de Daivões e à subestação de Gouvães, inseridas no Sistema Eletroprodutor do Tâmega, um dos maiores complexos de Portugal que inclui três barragens e três centrais hidroelétricas.

"É, por isso, neste tripé que nós temos que prosseguir a nossa política energética: fomentar as interligações, aumentar a aposta nas energias renováveis e continuar a trabalhar de um modo sustentado para a redução do seu custo através da melhoria tecnológica das suas fontes de produção", afirmou o primeiro-ministro, no seu discurso.

António Costa defendeu que a "aposta tem que ser mesmo nas energias renováveis".

"Não podemos voltar a ter dúvidas que é mesmo um fator de modernização e de crescimento da nossa economia", salientou.

E continuou: "Assim, como os nossos parceiros europeus, a começar os nossos vizinhos espanhóis, não podem ter também qualquer dúvida que o aumento das interconexões energéticas de Portugal com Espanha e da Península Ibérica com a Europa é um contributo decisivo para melhorar o 'mix' energético do conjunto da Europa".

É também importante para "melhorar a segurança energética da Europa em todas as suas valências, seja na energias renováveis, seja nas outras energias que, mesmo num cenário de neutralidade carbónica, não se deixará, seguramente, de continuar a utilizar".

A aposta nesse "tripé" permitirá a Portugal, defendeu António Costa, ser um dos primeiros países do mundo a alcançar a neutralidade carbónica e a ter uma maior incorporação de energias renováveis".

"Mas continuaremos a ser um país que vai continuar a crescer economicamente de uma forma sustentável, repartindo esse ganho de modo justo, com os territórios e as populações onde essa origem tem lugar", frisou.

Porque, para o chefe do Governo, este "processo tem que ser também um motor da coesão territorial" em que as cidades, os grandes consumidores de energia, não podem deixar de retribuir devidamente os territórios de baixa densidade que são os locais de maior produção das energias".

O Complexo Hidroelétrico de Armazenamento de Energia do Tâmega, cujo concessionário é a Iberdrola, representa um investimento total 1.500 milhões de euros.

O empreendimento contempla duas barragens, situadas no rio Tâmega (Daivões e Alto Tâmega), e a terceira no rio Torno (Gouvães)e, com os seus 1.158 megawatts, aumentará em 6% a potência instalada em Portugal. As obras deverão estar concluídas até 2023.

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