Luanda Leaks afunda ações da NOS. Operadora cai 4%
Os desenvolvimentos em torno do Luanda Leaks estão a penalizar as ações da cotada portuguesa.
© Getty Images
Economia NOS
As ações da NOS SGPS estão a negociar em território negativo, esta sexta-feira, depois de três administradores não executivos terem anunciado a sua saída, por estarem envolvidos no processo denominado por Luanda Leaks.
A esta hora, as ações da operadora de telecomunicações desciam 3,9% para 4,71 euros por ação, mas já chegaram a afundar 5% na sessão desta sexta-feira.
Na quinta-feira, Jorge de Brito Pereira, Mário Filipe Moreira Leite da Silva e Paula Cristina Neves Oliveira, administradores não executivos da NOS, anunciaram estar de saída da NOS.
Os três administradores não executivos estavam a cumprir o mandato para o triénio 2019/2021.
Mário Leite da Silva, que é gestor de Isabel dos Santos e considerado o seu 'braço direito', e Paula Oliveira, amiga da empresária, foram constituídos arguidos em Angola, no âmbito do processo Luanda Leaks, juntamente com a empresária e filha do ex-Presidente angolano.
Um consórcio de jornalismo de investigação revelou no domingo mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de Luanda Leaks, depois de analisar, ao longo de vários meses, 356 gigabytes de dados relativos aos negócios de Isabel dos Santos entre 1980 e 2018, que ajudam a reconstruir o caminho que levou a filha do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos a tornar-se a mulher mais rica de África.
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