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Governo da Madeira aposta no setor primário por razões económicas

O setor primário continuará a ser uma das apostas do Governo da Madeira por razões económicas e sociais, disse hoje o secretário regional da Agricultura, que considera o setor capaz de gerar mais rendimentos e fixar populações nas zonas rurais.

Governo da Madeira aposta no setor primário por razões económicas
Notícias ao Minuto

18:03 - 22/01/20 por Lusa

Economia Madeira

No debate do Orçamento e Plano do Governo Regional, de coligação PSD/CDS, para 2020, que decorre até quinta-feira na Assembleia Legislativa, no Funchal, o secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural considerou que a proposta é "equilibrada, responsável, sustentável, criteriosa e geradora de um crescimento seguro com inegável relevância social, ambiental e turística".

Esta secretaria regional tem afeta para este ano uma verba na ordem dos 45 milhões de euros (ME), menos cerca de 17 ME que em 2019 (62,2ME).

Segundo Humberto Vasconcelos, o programa delineado pela sua secretaria vai permitir, entre outros objetivos, gerar "rendimentos superiores" e "fixar populações nas zonas rurais".

Foi concebido para "incentivar os jovens para este setor cada vez mais atrativo, valorizar a agricultura familiar, considerar os fatores de produção, visa a manutenção agrícola por toda a região e vinca investimentos de ponta que permitirão maior rentabilidade às produções, sem esquecer a humanização das paisagens e proporcionar paisagens" apreciadas pelos turistas.

O responsável sublinhou que o setor primário vai continuar a ser "incentivado" pelo executivo madeirense, "não só por questões económicas, mas também sociais".

No seu entender, os investimentos agrícolas "são determinantes para a criação de emprego, um facto que é inegável".

Humberto Vasconcelos referiu que, tendo em conta uma conjuntura económica favorável na região, serão desenvolvidos 50 projetos pela Direção Regional da Agricultura.

Entre estes, enunciou a criação de um polo de desenvolvimento associado às novas tecnologias, nomeadamente relacionado com a modernização do setor hortofrutícola e dos mercados abastecedores da região, a construção e equipamento da Sidraria da Madeira, a ser inaugurada em Santo António da Serra na próxima semana.

Estão ainda previstas uma "intervenção profunda" nas atuais infraestruturas do centro de floricultura, "convertendo-se no Centro Interpretativo da Flor da Madeira", a valorização das plantas endémicas e a implantação de uma estratégia de revitalização do setor pecuário.

O governante apontou igualmente a beneficiação e construção de um conjunto de acessibilidades agrícolas, o respeito pelos caminhos reais, o apoio às casas do povo e associações de desenvolvimento rural (2,1 ME) e a valorização dos produtos regionais sob a égide da marca 'Produto da Madeira", disse.

Humberto Vasconcelos considerou também que a Madeira está "na vanguarda da investigação, na identificação, análise de risco e combate de pragas e doenças nocivas de plantas de espécies frutícolas, hortícolas e florícolas".

O Governo insular, acrescentou, vai manter "uma forte aposta no setor vitivinícola", pretende fazer a reestruturação do espaço para o Centro de Interpretação do Bordado da Madeira, perspetivando um "aumento exponencial das verbas para a promoção do Vinho Madeira, rum, bordado e artesanato regional.

Quanto ao setor da banana, apontou que 2019 foi o segundo melhor ano de produção (21.500 toneladas), pelo que o executivo vai continuar a investir na modernização desta área e construir o Centro de Investigação e Experimentação da Banana da Madeira ainda este ano.

Será também feito um investimento no atual centro de processamento de banana, na freguesia de São Martinho, "que vai responder às exigências obrigatórias para a comercialização deste produto".

"Mas, há ainda muito a fazer", concluiu.

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