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Wall Street fecha em baixa com investidores a cederem a más notícias

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, com os investidores a cederem à propagação de um vírus asiático, aos novos problemas da Boeing e à redução das previsões de crescimento económico do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Wall Street fecha em baixa com investidores a cederem a más notícias
Notícias ao Minuto

23:24 - 21/01/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,52%, para os 29.196,04 pontos.

O tecnológico Nasdaq perdeu 0,19%, para as 9.370,81 unidades, e o alargado S&P500 cedeu 0,27%, para as 3.320,79.

Os investidores, que tinham feito subir os índices para níveis recorde na semana passada, cederam a várias preocupações na manhã de terça-feira, ao regressarem de um fim de semana prolongado, devido ao feriado, na segunda-feira, dedicado a Martin Luther King.

A propagação de um novo vírus misterioso, que provoca pneumonias, originário da China, reavivou as recordações das repercussões económicas da epidemia da síndroma respiratória aguda severa (SARS), que atingiu duramente o país asiático em 2003.

Os índices de Wall Street sofreram uma quebra acentuada e repentina quando os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças anunciaram, durante a sessão bolsista, que um homem, com cerca de 30 anos, atingido pelo novo coronavírus chinês, tinha sido hospitalizado em Everett, perto de Seattle, confirmando assim o primeiro caso nos EUA.

"Se isto se tornar verdadeiramente uma epidemia de grandes proporções, pode pesar sobre a atividade económica, designadamente na Ásia", observou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.

As empresas ligadas ao turismo foram particularmente afetadas, como as transportadoras aéreas Delta (que perdeu 2,72%), American Airlines (-4,23%) ou United Continental (-4,36%).

Também os operadores de hotéis e casinos Las Vegas Sands Corp (-5,40%), Wynn Resorts (-6,14%) e MGM (-6,22%) foram fortemente atingidos.

Outros sinais negativos sobre a economia mundial também condicionaram os mercados de capitais, como a redução pela Moody's do 'rating' da dívida de Hong Kong. A agência de notação criticou os dirigentes políticos na sua gestão dos meses de manifestações e contestação.

Para cúmulo, o FMI reduziu hoje as suas previsões de crescimento da economia mundial para 2020, de 3,4% para 3,3%.

Para o FMI, a assinatura de um acordo comercial sino-norte-americano e a saída do Reino Unido da União Europeia trouxeram algum oxigénio à economia mundial, cujo crescimento deve aumentar este ano, depois de ter sido de 2,9% em 2019. Mas esta recuperação continua ameaçada pela persistência de riscos geopolíticos.

A descida da ação da Boeing em 3,33% também afetou o Dow Jones, do qual é membro importante.

O construtor aeronáutico anunciou que o seu aparelho 737 MAX não volta a voar antes de meados de 2020, ou seja, com vários meses de atraso em relação às suas próprias previsões e às feitas pelos peritos mais otimistas.

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