"A lista hoje aprovada pelo Conselho Nacional (CN) mereceu um consenso generalizado, sem grandes objeções", disse à agência Lusa o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, no final da reunião do CN, em Lisboa.
A lista não registou votos contra, mas teve quatro abstenções, de sindicalistas do Bloco de Esquerda (BE), que são seis no CN.
No XIV congresso da Intersindical vão ser substituídos 55 dirigentes sindicais que integram o CN, uns porque atingiram o limite de idade e outros porque foram substituídos na coordenação das respetivas uniões ou federações sindicais.
A CGTP tem um limite de idade para o acesso aos corpos sociais da central. Ou seja, os sindicalistas não se podem candidatar a um novo mandato quando têm a perspetiva de atingir a idade de reforma nos quatro anos seguintes.
Entre os dirigentes que saem por motivo de idade estão Arménio Carlos, Deolinda Machado, Ana Avoila, Carlos Trindade, Carlos Tomás, Augusto Praça, João Torres, Graciete Cruz e Fernando Jorge Fernandes.
A lista de candidatos para o novo quadriénio prevê a entrada de mais uma mulher para o CN, passando a ser 52.
"Esta lista representa o reforço da unidade e da coesão da CGTP", considerou Arménio Carlos.
Assim que for eleito, o novo CN da CGTP tem a responsabilidade de eleger a comissão executiva e o próximo secretário-geral da Intersindical.
Na reunião de hoje foram ainda aprovados o relatório de atividades e várias moções e resoluções para levar ao congresso.
O programa de ação deverá ser aprovado em 3 de fevereiro, na próxima reunião do CN, a última antes do congresso.