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Portuguesa e.near quer contratar 45 trabalhadores e crescer na Alemanha

A portuguesa e.near quer aumentar o número de trabalhadores de 70 para 115 em 2020, crescer em mercados como a Alemanha ou os Estados Unidos e duplicar a faturação, foi hoje anunciado.

Portuguesa e.near quer contratar 45 trabalhadores e crescer na Alemanha
Notícias ao Minuto

16:05 - 14/01/20 por Lusa

Economia Empresa

"Temos, atualmente, 70 colaboradores e o nosso objetivo é chegar a 115", avançou a presidente executiva da e.near, Inês Malheiro, que falava aos jornalistas, em Lisboa.

Segundo a responsável, a empresa que desenvolve 'software' para o estrangeiro quer ainda crescer em mercados como a Alemanha ou os Estados Unidos.

Além de países como Holanda, França e Suíça, a e.near trabalha com o Reino Unido, um mercado que a empresa não sabe como se vai desenvolver, devido ao 'Brexit' (saída do país da União Europeia).

Paralelamente, a empresa especializada em serviços de 'nearshore' (tipo de subcontratação ou terceirização de uma atividade com salários mais baixos do que no próprio país) está a montar um polo na Costa Rica, para poder apoiar o mercado dos Estados Unidos.

Apesar de ainda não ter os resultados de 2019 fechados, as previsões apontam para um crescimento de 30%, num ano que ficou marcado pelo cumprimento dos objetivos definidos.

Também em 2019, a empresa realizou projetos, exclusivamente, a nível internacional, nomeadamente no desenvolvimento de produtos para 'startups' (empresas com rápido potencial de crescimento económico).

Em comunicado, o presidente executivo do grupo Connect Enterprises, do qual a e.near faz parte, Pedro Malheiro, sublinhou que o ano de 2019 foi de "consolidação e desenvolvimento do projeto" da empresa, "preparando a sua atividade para melhorar os seus números e rácios".

Já para 2020, a meta é "duplicar a faturação do grupo", o que implica "muito trabalho", sem a ajuda de apoios estatais.

"Não temos apoios do Estado, ao contrário de empresas como a Google e a Amazon. Às vezes, é complicado concorrer com eles a nível de recursos", apontou Inês Malheiro.

Conforme apontou a presidente executiva, os técnicos da e.near "são muito bons" e, por isso, os clientes apostam na empresa, embora os preços praticados não sejam os mais baixos do mercado.

"Não somos baratos. Não nos podemos comparar à Índia [...], mas somos 'multitask' e conseguimos fazer tudo a tempo", apontou.

A e.near foi criada em 2013 por um grupo de colegas com o objetivo de estabelecer um negócio "sem rival" na área das tecnologias de informação.

Atualmente, a empresa produz, sobretudo, 'software' de 'gaming', por exemplo, para os casinos e outros jogos 'online', bem como para a aviação e logística financeira.

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