OE2020: UGT começou hoje reuniões com grupos parlamentares
A UGT reuniu-se hoje com o PAN, dando início a uma série de encontros com os grupos parlamentares para a "apreciação sobre a proposta de Orçamento do Estado [OE]", adiantou à Lusa Paula Bernardo, secretária-geral-adjunta.
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Economia UGT
"O que a UGT foi apresentar é aquilo que é a nossa apreciação sobre a proposta de OE e o que são as nossas preocupações sobre a mesma", indicou a responsável.
A estrutura sindical pretende "dizer claramente" que espera que "no quadro da discussão em sede parlamentar possam ser introduzidas alterações e melhorias que possam ir ao encontro" do que considera "serem algumas das preocupações mais urgentes e prementes que a UGT tem face a este OE", de acordo com Paula Bernardo.
A UGT acredita que o OE "podia ser mais ambicioso relativamente às grandes prioridades" definidas pela central sindical.
Paula Bernardo defende que o mais importante é "a valorização dos trabalhadores e dos rendimentos do trabalho, quer no privado quer no público, onde a proposta de atualização dos salários é manifestamente insatisfatória e inaceitável à luz do contexto atual".
A secretária-geral-adjunta da central sindical critica "uma proposta que o Governo avança em linha com a inflação do ano passado e não em linha com 2020, o que significará que depois de uma década em que os trabalhadores da administração pública viram o seu salário estagnado, irão perder poder de compra, o que é inaceitável".
A UGT demonstra ainda "preocupações relativamente à fiscalidade", relacionadas com os escalões e taxas de IRS.
A entidade já agendou encontros com "Os Verdes", em 06 de janeiro, com o Chega (10 de janeiro) e o Livre (13 de janeiro), estando a aguardar conformação por parte dos restantes partidos.
Em 20 de dezembro, a UGT prometeu que fará tudo, junto do Governo, dos grupos parlamentares e do Presidente da República, para tornar a proposta de OE para 2020 mais benéfica para os trabalhadores e para a população em geral.
Segundo uma resolução da central sindical, "a UGT tudo fará, junto do Governo e também em sede parlamentar e junto do senhor Presidente da República para que o OE2020 seja ainda um orçamento para os trabalhadores, integrando as medidas mais urgentes" que defende, "nomeadamente em sede fiscal, de proteção social e de valorização dos serviços públicos".
No documento, aprovado numa reunião do Secretariado Nacional da UGT, a central sindical lembra as suas principais reivindicações, como o aumento do número de escalões de IRS, a redução das taxas de IRS, a revisão dos regimes de deduções e englobamento de rendimentos, o aumento de pensões, o aumento do IAS e das prestações sociais, o incremento do investimento público e o reforço dos serviços públicos.
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