Central flutuante da EDP dá 1.º passo para fornecer energia limpa
Rede nacional está a receber desde 31 de dezembro a eletricidade gerada em mar alto na central eólica offshore Windfloat Atlantic.
© EDP
Economia EDP
A primeira das três plataformas do projeto WindFloat Atlantic foi conectada com sucesso a 31 de dezembro, após instalação do cabo de 20 quilómetros entre o parque eólico e a estação instalada em Viana do Castelo, anunciou a elétrica, na quinta-feira.
O parque eólico irá atingir a capacidade de 25 megawatt (MW) com a instalação das outras duas unidades do projeto do consórcio Windplus, referiu a EDP, em comunicado.
"O arranque deste parque eólico possibilita aceder a áreas marítimas sem precedentes e representa um avanço tecnológico significativo em termos de descarbonização da economia portuguesa", pode ler-se.
Esta primeira plataforma vai permitir abastecer a rede elétrica portuguesa com a energia produzida pela sua turbina eólica de 8,4 MW, "a maior alguma vez instalada numa plataforma flutuante a nível mundial".
O consórcio Windplus é constituído pela EDP Renováveis (54,4%), Engie (25%), Repsol (19,4%) e Principle Power Inc. (1,2%).
O WindFloat Atlantic utiliza tecnologia "de ponta", fornecida pela Principle Power, que vai permitir a instalação das plataformas flutuantes em águas profundas, antes inacessíveis, com o aproveitamento de abundantes recursos eólicos.
O projeto é apoiado por entidades públicas e privadas e é financiado pela Comissão Europeia, pelo Governo português e pelo Banco Europeu de Investimento (BEI).
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com