Sociedade Flexdeal paga dividendo de 16,41 cêntimos a partir de dia 15
A Flexdeal, a primeira SIMFE (sociedade de investimento mobiliário para fomento da economia) em Portugal vai pagar um dividendo de 16,41 cêntimos a partir do dia 15 de janeiro, segundo um comunicado divulgado hoje.
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Economia SIMFE
Na nota, enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa revelou que "de acordo com o deliberado na assembleia-geral realizada a 16 de dezembro de 2019, se encontram a pagamento, a partir do próximo dia 15 de janeiro de 2020, dividendos relativos ao exercício fiscal de 2018/2019", de 16,41 cêntimos ilíquidos por ação.
No comunicado, a sociedade esclarece que o dividendo líquido é diferente para pessoas singulares (11,82 cêntimos) e pessoas coletivas (12,31 cêntimos) devido às taxas de IRS diferentes.
Segundo o último relatório e contas da empresa, que analisa o período entre 01 de outubro de 2018 e 30 de setembro de 2019, esta sociedade é "a primeira existente em Portugal que resultou da iniciativa governamental "Capitalizar" e cuja admissão em mercado regulamentado ocorreu a 24 de dezembro de 2018".
O mesmo documento realça que a Flexdeal "investe em PME [Pequenas e Médias Empresas] portuguesas, algumas das quais orientadas em exclusivo para o mercado interno e outras com presença nos mercados internacionais".
No período em análise, a empresa registou resultados líquidos de 877 mil euros, um aumento de 121% face aos 396 mil euros do ano anterior.
"O capital subscrito da sociedade é de 16.103.580,00 euros, sendo este detido em 68,28% pela Método Garantido Participações que, por sua vez, é controlada pelo núcleo de acionistas fundadores da sociedade, cuja conversão deu origem à Flexdeal SIMFE" de acordo com o mesmo relatório.
Os outros detentores de participações são Rafael Rodrigues Alves da Rocha (12,4%), Montepio Nacional de Farmácias (3,1%), Domingos Torres Guimarães (1,55%) e Soaserv Consultoria, Lda (0.93%), de acordo com a informação no documento.
Em 18 de outubro, Maria de Fátima Figueiredo Cordeiro Lopes Carioca assumiu as funções de administradora não executiva da sociedade, na sequência da morte de Paulo Nunes de Almeida, anunciou a empresa.
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