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Governo argentino assina acordo social com empresários e sindicatos

O novo governo argentino assinou um acordo social com empresários, sindicatos e organizações sociais, na sexta-feira, para enfrentar a emergência social, encontrar uma solução sustentável para a dívida pública e lançar um Conselho Económico e Social.

Governo argentino assina acordo social com empresários e sindicatos
Notícias ao Minuto

06:33 - 28/12/19 por Lusa

Economia Argentina

O pacto social, assinado em Buenos Aires, foi alcançado pouco mais de duas semanas após a eleição do novo presidente argentino, o peronista Alberto Fernández, em 10 de dezembro, e após a promulgação no Congresso de uma lei de emergência pública, com um plano abrangente de medidas de ajuste económico.

O chamado "compromisso argentino com o desenvolvimento e a solidariedade" visa gerar consenso a longo prazo para superar a "séria fragilidade económica e social" que a Argentina está a passar e responder urgentemente à "trágica dívida social" com a população a sofrer de fome e problemas alimentares.

O documento também estabelece como questão prioritária a criação de um Conselho Económico e Social que promova um "esquema justo e sustentável para atualizar os benefícios da reforma e as taxas de serviço público", que foram congelados por 180 dias pela lei votada dias antes pelo Congresso.

Fernández disse que o objetivo do acordo passa por "alcançar um diálogo franco" sobre os problemas que o país sul-americano enfrenta.

"Estamos num país que tem dois anos consecutivos de queda no consumo e mais de 20 meses de queda na atividade industrial, e isso deve ser revertido rapidamente: o caminho é para os industriais investirem, para a indústria crescer, para exportarmos, que dessa maneira geramos trabalho, que a economia se movimente novamente como todos sonhamos, e a ideia é que o façamos juntos", desafiou o presidente.

A agenda do acordo prevê a criação de empregos de qualidade, alavancar a produção e a exportações de valor agregado, facilitar no acesso ao crédito bancário.

A economia argentina está em recessão desde abril de 2018, numa crise com altos níveis de inflação, um aumento do desemprego e com cerca de 40% da população em situação de pobreza.

O ministro do Desenvolvimento Social, Daniel Arroyo, sublinhou que o compromisso visa dar resposta "à urgência relacionada com a fome e a falta de trabalho", e gerar políticas a médio prazo para criar produção.

"A Argentina tem de crescer. Há muito para trabalhar, mas estamos a reconstruir a Argentina de baixo para acima", disse o ministro, no decorrer da conferência de imprensa conjunta com o dirigente da Confederação Geral do Trabalho, Héctor Daer, e o presidente da União Industrial Argentina, Miguel Azevedo.

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