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UGT: "Precisámos de um acordo, mas não é a qualquer preço"

Depois da reunião com o Presidente da República, a UGT disse que não pediu nada, apenas exprimiu a sua preocupação com o conteúdo da proposta do Orçamento do Estado.

UGT: "Precisámos de um acordo, mas não é a qualquer preço"
Notícias ao Minuto

14:30 - 26/12/19 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Economia UGT

Os parceiros sociais estão a ser recebidos, esta quinta-feira, por Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.

Depois da reunião com o Chefe de Estado, a presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, garantiu que não pediu nada ao Chefe de Estado, mas que demonstrou a preocupação da central sindical com o conteúdo da proposta do Orçamento do Estado.

"Nós não pedimos nada ao senhor Presidente da República. Nós apenas dissemos aquilo para que estamos disponíveis, dissemos que precisámos de um acordo de concertação social, tal como sempre o quisemos, mas não é a qualquer preço que o faremos", frisou.

Lucinda recorda assim que a última reunião em sede de concertação social foi "complexa" e que, apesar de lhes ter sido prometido que seria discutido, "com vista a um possível acordo", a política de salários, rendimentos e competitividade,  o que se verifica é que "o Governo propôs apenas medidas que vão de encontro às entidades patronais".

Perante este facto, a UGT disse a Marcelo Rebelo de Sousa, esta quinta-feira, que está "muito preocupada" porque "a carga fiscal continua a ser muitíssimo elevada, o que vai fazer com que o salário disponível dos trabalhadores, reformados e pensionistas seja muito menor do que aquilo que têm agora e o poder de compra com certeza vai diminuir".

A presidente da UGT reforça ainda a ideia de que é necessário "um aumento de rendimentos, que façam face ao seu poder de compra e não é isso que nós sentimos no Orçamento".

Para um possível acordo com o Executivo de António Costa, Lucinda Dâmaso que os trabalhadores têm de "ver os seus salários e rendimentos aumentados, porque quando falamos de política de rendimentos não falamos só de salários, falamos também da política fiscal e, em sede de Orçamento, nós temos consciência que há um agravamento da carga fiscal. Portanto, o poder de compra vai ser diminuído sem dúvida nenhuma", esclarece.

As delegações das centrais sindicais CGTP e UGT, Confederação do Turismo Português (CTP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) estão a ser recebidas, esta quinta-feira, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.

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