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Wall Street fecha com recordes de Dow Jones, S&P500 e Nasdaq

Os principais índices da bolsa nova-iorquina voltaram a estabelecer hoje máximos históricos, com os investidores a ignorarem a acusação aprovada pela Câmara dos Representantes contra Donald Trump, sinónimo de processo de destituição, e a divulgação de indicadores contrastados.

Wall Street fecha com recordes de Dow Jones, S&P500 e Nasdaq
Notícias ao Minuto

22:44 - 19/12/19 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,49%, para os 28.376,96 pontos.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq ganhou 0,67%, para as 8.887,22 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,45%, para os 3.205,37 pontos, o superando pela primeira vez o patamar simbólico dos 3.200.

A praça nova-iorquina não foi afetada pela aprovação, na quarta-feira à noite pela Câmara dos Representantes da acusação ao multimilionário republicano, de 73 anos, designadamente por abuso de poder, o que abre o caminho ao seu julgamento no Senado, com vista à sua eventual destituição.

Porém, o facto de a câmara alta do Congresso ser dominada pelos republicanos afasta este cenário.

"Os investidores vão ignorar a destituição em grande parte e focar-se nos resultados das empresas, nas taxas de juro e na política da Reserva Federal", estimou Art Hogan, da National.

Entre os principais nomes da praça, a Nike publicou resultados depois do fecho da sessão, que ficaram acima do que os analistas esperavam.

Na frente dos indicadores, os pedidos de subsídio de desemprego desceram para 234 mil na segunda semana de dezembro, depois de terem atingido o máximo de dois anos (252 mil) na semana anterior, segundo os números semanais do Departamento do Trabalho.

As vendas de casas usadas nos EUA baixou em novembro, ao contrário que os analistas esperavam, segundo os dados da Associação dos Agentes Imobiliários (NAR, na sigla em Inglês).

Entretanto, os volumes das transações bolsistas, no segmento acionista, têm sido relativamente fracos esta semana, notou Hogan, o que ajudou os índices a atingirem novos máximos.

No ano passado, neste mesmo período, a bolsa nova-iorquina tinha sido pesadamente afetada por uma série de fatores negativos, como a disputa comercial sino-norte-americana, a subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal e o encerramento de serviços governamentais federais.

"Todos estavam com receio de que se repetisse a situação do ano passado. Mas até agora, os investidores estão agradavelmente surpreendidos. Isto leva as pessoas a investir antes do final do ano", acrescentou Hogan.

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