Na mesma nota, o grupo referiu que o contrato de mineração "totaliza cerca de 220 milhões de euros, terá uma duração estimada de seis anos e nove meses e contempla essencialmente serviços de mineração para uma mina de ouro propriedade da Société des Mines de Mandiana, S.A.".
A empresa destacou ainda que a adjudicação deste contrato é "mais um exemplo relevante da dinâmica comercial da Mota-Engil em África, e no setor da mineração em particular, continuando aquele continente a afirmar-se como um pilar do desenvolvimento" do grupo.
Esta terça-feira, a Mota-Engil tinha anunciado, em comunicado, dois novos contratos nas Honduras e em Angola.
O contrato nas Honduras, que totaliza cerca de 195 milhões de euros e terá uma duração estimada de três anos, prevê a construção de uma instalação hidroelétrica (El Tornillito), com uma potência instalada de 194 megawatts (MW).
Por sua vez, o contrato em Angola, que tem uma duração estimada de 30 meses, contempla a conclusão do sistema elevatório norte, do perímetro irrigado do Calueque e de uma central de geração hídrica, totalizando, sensivelmente, 115 milhões de euros.
"Prevê-se que o financiamento integral deste projeto seja assegurado por uma instituição de crédito à exportação", referiu a construtora.
Adicionalmente, a Mota-Engil México foi autorizada a comprar a concessionária da Autopista Cuapiaxtla-Cuacnopalan, que tem uma extensão de 63 quilómetros.
A operação, detida a 100% pela Mota-Engil México, associada a um fundo de investimento, tem um prazo de 30 anos após o fecho financeiro e implica um investimento que ultrapassa os 200 milhões de euros.
Fundado em 1946, o Grupo Mota-Engil está presente em 28 países, repartidos por três áreas geográficas (Europa, África e América Latina), entre os quais Brasil, Angola e Moçambique.