Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 15º MÁX 23º

OE2020 é "expansionista", mas "não aposta na prevenção"

Pedro Amorim, analista da corretora Infinox, considera que o Orçamento do Estado para 2020 é "expansionista", contudo alerta que "não aposta na prevenção" e aponta alguns riscos.

OE2020 é "expansionista", mas "não aposta na prevenção"
Notícias ao Minuto

09:43 - 18/12/19 por Beatriz Vasconcelos

Economia OE2020

Apresentado o Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) várias são as reações ao documento. O analista Pedro Amorim, da corretora Infinox, vê este Orçamento como sendo expansionista do ponto de vista geral, "com um aumento dos gastos em quase todas as áreas e focada no consumo interno". Ainda assim, salienta que há riscos e que o plano do Governo "não aposta na prevenção", referiu, em declarações ao Notícias ao Minuto

"Na ótica da competitividade e os fatores externos, devemos ter alguma atenção porque estamos numa altura de arrefecimento económico mundial e países como Portugal só serão afetados de forma negativa na segunda ou terceira instância. O que significa segunda ou terceira instância? Estamos a falar nos efeitos da guerra comercial, Brexit e Aliança Asiática que irão afetar primeiro os grandes países europeus como a Alemanha, França e Espanha, e posteriormente a Europa periférica", referiu  Pedro Amorim. 

Sobre este ponto, de salientar que o Governo reviu em baixa as estimativas de crescimento para o próximo ano, antecipando agora que a economia portuguesa cresça 1,9%, face aos 2% anteriormente estimados

Como reagiram os investidores ao OE2020? "O mercado considera que o Executivo não está a ter em conta os riscos exógenos. Desde o anúncio do esboço do Orçamento Geral do Estado os juros a 10 anos das Obrigações do Tesouro aumentaram de 0,2% para 0,35%", adiantou. 

Do ponto de vista das finanças pessoais, o analista da corretora Infinox nota que no "IRS existe um ligeiro alívio para as famílias com rendimentos mais baixos, com o objetivo de aumentar ainda mais o consumo interno para aumento das receitas de impostos variáveis", salientou. 

Do lado oposto, há um "agravamento de impostos em algumas áreas de consumo, como os automóveis a gasóleo, produtos com mais açúcar, tabaco e um especial sobre o tabaco aquecido, embalagens descartáveis, e uma novidade, imposto do selo agravado no crédito ao consumo", finalizou Pedro Amorim. 

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório