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Com salário de mil euros, quanto receberá um funcionário público em 2020?

O tema dos aumentos salariais regressa esta sexta-feira à mesa das negociações. Sindicatos criticaram a proposta do Governo, que aponta para aumentos salariais de 0,3% em 2020.

Com salário de mil euros, quanto receberá um funcionário público em 2020?

Um funcionário público que tenha um salário bruto de 1.000 euros por mês vai receber mais 1,88 euros por mês líquidos, em virtude da atualização salarial de 0,3% proposta pelo Governo para o próximo ano, de acordo com uma simulação realizada pela consultora EY, na quinta-feira, a pedido do Notícias ao Minuto

Os cálculos revelam que um trabalhador do Estado com uma remuneração de 1.000 euros, sem descontos, passará a receber 14.042,00 euros brutos anuais, mais 42 euros do que este ano. Em termos líquidos - ou seja, já com os descontos para o IRS, Segurança Social e ADSE - esse valor deverá cifrar-se nos 10.322,91 euros anuais, o que significa mais 26,25 euros por ano. 

Na prática, é isto que os funcionários públicos levam para casa a mais no próximo ano: dividindo pelos 14 meses (incluindo subsídio de Natal e férias) dá aproximadamente 1,88 euros por mês

A consultora fez ainda a mesma simulação para trabalhadores do Estado com salários de 1.500 euros e 2.000 euros, que com este aumento de 0,3% vão receber mais 2,57 euros e três euros líquidos, respetivamente.

Estes cálculos da EY, sublinhe-se, têm por base um funcionário público solteiro, sem dependentes, residente no continente e sem deficiência. Ressalva ainda a EY que o contribuinte "aufere exclusivamente rendimentos do trabalho dependente, não auferindo rendimentos de outra natureza". Ou seja, trata-se apenas de uma simulação, para perceber, na prática, em quanto se reflete um acréscimo de 0,3%. Porém, cada caso é um caso.  

Ainda assim, já a dirigente da Frente Comum, Ana Avoila, tinha alertado para estes valores, explicando que um aumento de entre 0,3% ou 0,4% significaria uma subida de "dois euros para os assistentes operacionais por mês, oito cêntimos por dia"

De recordar que o Governo volta, esta sexta-feira, a reunir-se com os sindicatos da Função Pública depois de ter apresentado, na quarta-feira, uma proposta de aumentos salariais de 0,3% para 2020, o que motivou duras críticas dos dirigentes sindicais.

O Governo defende que a atualização salarial no próximo ano, somada às outras medidas já tomadas com impacto nas remunerações, como o descongelamento das progressões na carreira, terá um custo total de 715 milhões de euros, correspondente a um aumento médio de 3,2% por trabalhador.

Porém, o argumento do Executivo não convenceu os dirigentes sindicais, que exigem aumentos salariais de 3% ou superiores.

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