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Ryanair desiste de fechar base de Girona em troca de corte salarial

A companhia aérea Ryanair desistiu de encerrar a base espanhola de Girona em janeiro, em troca de uma redução do tempo de trabalho que se reflete nos salários dos trabalhadores, indicou hoje um sindicato.

Ryanair desiste de fechar base de Girona em troca de corte salarial
Notícias ao Minuto

16:42 - 10/12/19 por Lusa

Economia Sindicato

No final de agosto, a Ryanair anunciou a intenção de fechar quatro das suas bases em Espanha a partir de 08 de janeiro (TenerifeLanzaroteGran Canária e Girona), indicando que existe "uma capacidade excessiva" e más perspetivas financeiras ligadas ao atraso na entrega de aviões Boeing 737 MAX.

"Os empregados foram convocados para uma reunião onde lhes foi dito que, para manter a base aberta, teriam de assinar [...] um novo contrato com a empresa, no qual seriam pagos apenas nove e não 12 meses", disse à AFP Lidia Arasanz, representante do sindicato USOC para a base de Girona.

Segundo a sindicalista, a mudança equivale a uma redução de três meses de salário, ou seja cerca de 25% da remuneração.

No final do prazo fixado em 05 de dezembro para assinar os novos contratos, a Ryanair anunciou internamente que um número suficiente de trabalhadores assinou o novo contrato e que a base vai continuar aberta nas novas condições a partir de 01 de janeiro, disse Arasanz.

A sindicalista afirmou não saber quantos trabalhadores assinaram o novo contrato, num total de 164 pilotos, hospedeiras e comissários de bordo em atividade na referida base.

"Nada muda" a nível do funcionamento da base, "reduzem apenas o número de aviões no inverno e aumentam no verão", acrescentou.

O novo contrato "não precisa se a antiguidade do trabalhador será mantida", apontou.

Numa conferência de imprensa da Airlines for Europe, em Bruxelas, o presidente da Ryanair, Michael O'Leary, afirmou que os trabalhadores da base de Girona não foram coagidos a assinar novos contratos.

"Não houve coação, mas democracia", afirmou.

"Nós não somos um negócio que pague às pessoas para ficarem em casa sem fazer nada", disse O'Leary, reiterando que a decisão de encerrar algumas bases se deve ao facto de a Ryanair ter durante o inverno "menos aviões do que o previsto".

Em julho, a companhia aérea irlandesa anunciou que está a ponderar a supressão de 900 empregos num total de 13.000 na sua rede.

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