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STE exige proposta de aumentos salariais "realista" para a função pública

A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, pediu hoje ao Governo que apresente uma proposta de aumentos salariais "realista" para 2020 e insistiu numa atualização de 3% da tabela remuneratória.

STE exige proposta de aumentos salariais "realista" para a função pública
Notícias ao Minuto

15:55 - 09/12/19 por Lusa

Economia OE2020

"[Esperamos] que o Governo venha ao encontro das propostas das organizações sindicais e que apresente uma contraproposta realista", disse Helena Rodrigues à entrada da reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, em Lisboa, sobre as matérias que irão contar na proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020).

"Se quer trabalhadores motivados, se quer quadros competentes para o Estado, tem de os remunerar em condições. Esperamos que haja uma atualização da Tabela Remuneratória Única [TRU] de 3%", acrescentou a dirigente sindical.

Segundo fonte do Governo, o descongelamento e a revisão de carreiras terão impacto orçamental ainda em 2020, traduzindo-se num aumento da despesa face a 2019 de 600 milhões de euros, o que significa um aumento médio de 2,9% por trabalhador.

Porém, a presidente do STE sublinha que as progressões na carreira tiveram em conta os níveis da tabela salarial, que não são atualizados desde 2009.

"Se a tabela não for atualizada, continuamos a perder remuneração, ou seja, não acompanhamos aquilo que foi a perda" dos últimos anos, afirmou a sindicalista.

"Progressão em tabela que esteja com atualização salarial é diferente", reforçou Helena Rodrigues, que disse ainda esperar que o Governo tenha em conta a estimativa para a inflação do próximo ano "e aquilo que são ganhos reais" para a função pública.

Fonte do Governo destacou, por sua vez, que em dezembro conclui-se a quarta e última fase do processo faseado de descongelamentos das carreiras que abrange cerca de 500 mil trabalhadores, traduzindo-se num aumento das despesas com progressões e promoções de cerca de 530 milhões de euros em 2020.

Acresce ainda, de acordo com o Governo, o impacto da revisão de carreiras efetuada e de acordos coletivos celebrados em 2019, mas cujo efeito é em 2020.

"O impacto global salarial destas medidas traduz-se num aumento de despesa de cerca de 600 milhões de euros face a 2019, e num acréscimo médio dos salários dos atuais trabalhadores de 2,9% face a 2019", sublinha a fonte governamental.

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