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Lucro da Infraestruturas de Portugal caiu 36% até setembro

A Infraestruturas de Portugal (IP) registou lucros de 66,4 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um decréscimo de 36% face aos 104 milhões de euros registados em igual período de 2018.

Lucro da Infraestruturas de Portugal caiu 36% até setembro
Notícias ao Minuto

17:30 - 05/12/19 por Lusa

Economia Infraestruturas de Portugal

De acordo com um comunicado hoje divulgado, a empresa gestora das redes rodoviária e ferroviária justificou a queda com "o aumento dos gastos com a conservação da rede rodoviária, em 15 milhões de euros".

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da IP foi de 454 milhões de euros, o "que representa um decréscimo de 1% (-6,8 milhões de euros) face à estimativa orçamental para o período e um decréscimo de 13% (-65,5 milhões de euros) face ao período homólogo", lê-se no comunicado.

Por sua vez, os rendimentos operacionais da IP atingiram nos primeiros nove meses do ano "o montante total de 999,1 milhões de euros, menos 0,3% do que em igual período de 2018", indicou a empresa.

O grupo destacou, na mesma nota, "os rendimentos com portagens, que registaram um crescimento de 14,3 milhões de euros (+6%) face ao período homólogo do ano anterior e de 10,1 milhões de euros (+4%) face à previsão orçamental".

Por outro lado, verificou-se uma diminuição da Contribuição Serviço Rodoviário (CSR), dos serviços ferroviários e dos contratos de construção, revelou a empresa.

"O valor das indemnizações compensatórias foi de 44,8 milhões de euros, menos 2,4 milhões de euros do que no período homólogo de 2018", um valor mesmo assim "em linha com o previsto em orçamento, definido em conformidade com o estabelecido no Contrato Programa celebrado entre a IP e o Estado Português, em março de 2016, para a prestação de serviço público ferroviário", de acordo com a informação divulgada hoje.

Segundo a IP, os gastos operacionais no período em análise foram de 760,4 milhões de euros "em linha com o previsto em orçamento (-1%), mas com um crescimento de 10% face ao período homólogo do ano anterior, justificado essencialmente pelo aumento dos gastos de conservação, reparação e de segurança rodoviária" (+24% ou 15 milhões de euros).

Os gastos com pessoal registaram 93,8 milhões de euros até setembro, 0,5% abaixo do valor previsto em orçamento e 1% abaixo do verificado no período homólogo, indicou a empresa.

A IP revelou ainda que o resultado financeiro global em 30 de setembro era de 149,7 milhões de euros negativos, o que representa "um desagravamento de 21 milhões de euros face a igual período do ano anterior", lê-se na mesma nota.

A empresa investiu, nas redes ferroviária e rodoviária, 99,1 milhões de euros no período em análise, o que representa 62% do valor previsto e um aumento de 75% face ao período homólogo de 2018.

"De destacar a execução global dos Investimentos Ferrovia 2020 / PETI3+, no valor de 69,3 milhões de euros", avançou a IP.

A IP efetuou pagamentos relativos a concessões e subconcessões rodoviárias de 841,9 milhões de euros, no período em análise, "o que representa uma execução de 99% face ao valor previsto em orçamento".

A dívida financeira, em termos nominais, do grupo, no mesmo período, "ascendia a 5.185,7 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 2.781 milhões de euros face ao período homólogo de 2018", indicou a empresa.

Para esta redução contribuíram amortizações de empréstimos do Estado alocados à área ferroviária (2.200 milhões de euros), do empréstimo obrigacionista Eurobond 09/19 (500 milhões de euros) e dos empréstimos do BEI (81 milhões de euros), segundo a mesma nota.

No terceiro trimestre houve um aumento de capital na empresa, de mais de 100 milhões de euros, sendo que durante este ano "os aumentos de capital já totalizaram 1.162.655.000 euros, pelo que o capital social no final deste trimestre ascende a 6.974.165.000 euros", lê-se no comunicado.

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