5G: "O país não pode ficar refém" do regulador

O presidente executivo da NOS, Miguel Almeida, defendeu hoje que "o país não pode ficar refém de uma entidade", criticando o regulador pelos atrasos na implementação do 5G em Portugal.

Miguel Almeida, NOS, presidente, CEO

© Global Imagens

Lusa
21/11/2019 19:08 ‧ 21/11/2019 por Lusa

Economia

NOS

Apontando o dedo à Anacom, Miguel Almeida afirmou estar preocupado com a possibilidade de serem "tomadas decisões justificadas com pressupostos errados, construídos a partir de uma narrativa ficcionada".

Esclarecendo o que para ele é uma ficção, o responsável da NOS defendeu que a Anacom está a tentar condicionar a decisão do futuro leilão de espectro 5G, utilizando dados do Eurostat (gabinete de estatísticas da União Europeia) para mostrar, num relatório "com 470 páginas", que os preços das telecomunicações em Portugal estão mais altos.

"Como se o regulador das comunicações não tivesse dados sobre as comunicações", ironizou Miguel Almeida.

Os dados citados no relatório, disse, demonstram que "há mais clientes e cada cliente, em média, está a consumir mais", no entanto "há menos receitas".

"Qualquer criança da primeira classe sabe dizer 'ah! ah! os preços baixaram!", disse Miguel Almeida, arrancando palmas da plateia que o ouvia no painel "O Estado da Nação das Comunicações", no segundo e último dia do 29.º congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), em Lisboa, com o mote "O Futuro dos Negócios".

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