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Ministro quer acabar com "desporto do para-arranca" nas infraestruturas

O ministro das Infraestruturas defendeu hoje o fim "de um desporto nacional que é o "para-arranca", sublinhando que o atual Governo "toma, estabiliza e executa" decisões sobre as infraestruturas necessárias para se "viver melhor".

Ministro quer acabar com "desporto do para-arranca" nas infraestruturas
Notícias ao Minuto

14:19 - 20/11/19 por Lusa

Economia Pedro Nuno Santos

"Precisamos de infraestruturas, sejam aeroportos, ferrovia, rodovia e portos marítimos para que o país possa continuar a desenvolver-se e todos possamos viver melhor. Temos de acarinhar estas infraestruturas e continuar a desenvolvê-las. E acabar com um desporto nacional que é o para-arranca, que tem caracterizado o passado português e é mau", afirmou Pedro Nuno Santos.

"Quando tomamos decisões, tomamos, estabilizamo-las e agora temos de as executar", acrescentou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, em declarações aos jornalistas no Porto de Leixões, concelho de Matosinhos, distrito do Porto.

O governante notou ainda ser preciso resolver os atrasos que surgem em obras públicas, muitos justificados por um setor da construção civil "muito mingado" por ter sido "muito atingido pela crise", perdendo "dimensão e capacidade de resposta".

"Desde a crise que temos um setor da construção civil muito mingado. Foi muito atingido pela crise, perdeu dimensão e capacidade de resposta. Temos graves problemas na fase de projeto e na fase de empreitada, decorrendo obras com metade dos trabalhadores que seriam necessários. Temos hoje constrangimentos sérios à resposta de que o país necessita", observou.

O ministro referia-se aos atrasos em projetos de modernização dos caminhos-de-ferro que já tinha comentado na terça-feira, afastando a hipótese de cancelamento.

O governante falava nas instalações da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), na primeira visita oficial desde o início da nova legislatura, em que a administração portuária saiu da tutela do ministério do Mar, passando para as Infraestruturas.

"Os portos não são um problema. São um privilegio que as grandes cidades têm. Ter um porto é um privilégio. Matosinhos hoje é uma das cidades mais importantes do país e o Porto de Leixões é um contribuinte muito firme para que Matosinhos seja cidade de importância nacional", destacou.

Questionado sobre a extensão do quebra-mar de Matosinhos, uma das obras previstas para o Porto de Leixões, o ministro escusou-se a falar de questões particulares.

Pedro Nuno Santos referiu estarem em causa "investimentos nos diversos portos, também no de Viana do Castelo, que podem rondar os 500 milhões de euros".

"São vários os investimentos que serão feitos e que são muito importantes para que o Porto de Leixões possa continuar a desenvolver-se e a servir o país", disse.

Em fevereiro, a então ministra do Mar anunciou que o Porto de Leixões ia receber até 2023 obras num investimento de cerca de 217 milhões de euros, dos quais 147 são investimento público, para aumentar a sua competitividade portuária.

Uma das empreitadas assenta no prolongamento do quebra-mar exterior em 300 metros, com alteração da sua inclinação, no aprofundamento do canal de entrada, anteporto e bacia de rotação.

APDL lançou em 22 de fevereiro o concurso público para o prolongamento do quebra-mar exterior e das acessibilidades marítimas do Porto de Leixões, conforme publicação em Diário da República, que aponta para uma empreitada de 141 milhões de euros e um prazo de execução de 30 meses.

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