Trabalhadores: Cerca de 39% recebe contactos fora do horário de trabalho
Os dados foram divulgados pelo INE e revelam que esta situação é mais frequente entre as mulheres.
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Economia INE
Mais de metade da população diz não ter sido contactada profissionalmente fora do horário de trabalho, mas há uma percentagem de pessoas, cerca de 39%, que recebeu chamadas sobre trabalho fora do horário laboral, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), esta terça-feira.
"Mais de metade da população empregada (55,3%) refere nunca ter sido contactada profissionalmente fora do horário de trabalho durante os últimos dois meses. Esta situação é reportada mais frequentemente por mulheres (59,7%) que por homens (50,9%)", pode ler-se no relatório.
Quer isto dizer que cerca de 39% das pessoas empregadas registaram estes contactos: 20,2% uma ou duas vezes; 13,2% mais do que duas vezes e com expectativas de diligências e 5,8% mais do que duas vezes, mas sem expectativas de diligências.
O relatório mais alargado sobre a Organização do trabalho e do tempo de trabalho, relativo ao 2.º trimestre, revela que para 64,7% da população empregada, o horário de trabalho é decidido pela entidade empregadora, clientes ou disposições legais e não pelo próprio - independentemente de o decidir com ou sem restrições.
Além disso, para 67,6% da população empregada parece ser fácil ou muito fácil ausentar-se, por motivos pessoais ou familiares, do seu local de trabalho por um curto período de tempo – uma ou duas horas – avisando no próprio dia ou na véspera.
Para 42,8% da população empregada (46,2% entre os homens e 39,4% entre as mulheres) é fácil ou muito fácil tirar um ou dois dias de férias planeados com pouca antecedência. Esta percentagem é mais baixa entre os trabalhadores por conta de outrem (39,9%).
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