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Governo brasileiro desbloqueia 3MME do Orçamento do Estado para este ano

O Governo brasileiro anunciou hoje que libertou os 13,976 mil milhões de reais (três mil milhões de euros) que ainda estavam bloqueados no Orçamento do Estado para este ano, anunciou na segunda-feira o executivo.

Governo brasileiro desbloqueia 3MME do Orçamento do Estado para este ano
Notícias ao Minuto

06:21 - 19/11/19 por Lusa

Economia Brasil

"O Governo agiu com absoluta austeridade, razão pela qual hoje podemos anunciar o total desbloqueio do Orçamento de 2019. Reduzimos significativamente o défice. Estamos no caminho certo", afirmou na rede social Twitter o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Segundo o ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, o desbloqueio total de verbas só foi possível devido a receitas com a venda de ativos de estatais.

No início deste mês, a estatal brasileira Petrobras e duas petrolíferas chinesas venceram um grande leilão de exploração de petróleo no Brasil, que terminou com licitações na ordem dos 69,9 mil milhões de reais (15,5 mil milhões de euros).

Apesar de algumas figuras políticas terem classificado o resultado do leilão como "frustrante", os milhões arrecadados permitiram ao Governo a libertação de verbas para o Orçamento do Estado.

"Em vez de o Governo se apropriar dos resultados do mega leilão para tentar ter um défice ainda menor, preferimos investir na partilha de resultados com os estados e municípios. O dinheiro tem de estar onde o povo está", disse Paulo Guedes, em conferência de imprensa.

"Estamos a chegar ao final do ano numa situação melhor. Primeiro, porque tivemos muitas receitas extraordinárias que vieram das nossas próprias atitudes, andamos a desinvestir bastante, e tivemos receitas com imposto de renda sobre ganhos de capital. Segundo, porque desbloqueámos o que havíamos preventivamente bloqueado, de forma a acabarmos um ano bastante dentro das expectativas de gastos dos ministérios", acrescentou Guedes.

O ministro da Economia declarou ainda que o Governo liderado por Jair Bolsonaro deve fechar o seu primeiro ano no poder com um défice primário um pouco abaixo dos 80 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros), um número inferior à meta de 139 mil milhões de reais (30 mil milhões de euros) prevista para o período.

"Precavemo-nos, fizemos contingências. Conseguimos um défice abaixo dos 80 mil milhões de reais (...). Queríamos mostrar que o nosso Governo ia reverter essa trajetória de expansão descontrolada dos gastos públicos", declarou ainda Guedes.

"Neste momento, temos uma espetacular taxa de juros. O empreendedor está seguro em fazer investimentos. Temos no Governo do Presidente Jair Bolsonaro o mais baixo risco do país da história. Temos uma iniciativa privada confiante", disse o secretário de Desestatização, Salim Mattar, na rede social twitter.

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, declarou que o executivo irá manter a meta de défice primário de 124 mil milhões de reais (27 mil milhões de euros) para o Governo central em 2020.

No entanto, Rodrigues prevê que o número será "dezenas de milhares de milhões de reais" melhor.

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