Lucros da REN caíram 5% até setembro para 86,3 milhões de euros

Os lucros da REN -- Redes Elétricas Nacionais caíram 5% nos primeiros nove meses deste ano, em termos homólogos, atingindo 86,3 milhões de euros, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Lusa
15/11/2019 17:34 ‧ 15/11/2019 por Lusa

Economia

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"A penalizar os resultados esteve a carga fiscal, que se traduziu uma taxa efetiva de imposto de 39,5%, com a Contribuição Extraordinária para o Setor Elétrico (CESE) a representar 24,4 milhões de euros", salientou a empresa, numa nota em separado.

EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 368 milhões, o que representa uma queda de 2,7% face ao período homólogo, segundo a REN.

A empresa explica a evolução deste indicador com a "descida das taxas de remuneração, em resultado da redução das taxas de juro das Obrigações de Tesouro e da Base de Ativos Regulada", lê-se no comunicado.

Por outro lado, a empresa beneficiou de uma contribuição positiva dos "resultados financeiros (9,3%), que beneficiaram da diminuição da dívida líquida (menos 2,2%) e da contínua redução do custo médio da dívida". A dívida líquida fixou-se, no final do período em análise, em 2,58 mil milhões de euros.

REN indicou ainda que o capex (investimento) aumentou 64,1%, atingindo 110,3 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2019.

As transferências para a base de ativos subiram 84,8%, para 60,1 milhões de euros, salientou a empresa.

"Os primeiros nove meses do ano foram marcados por novos valores históricos de potência máxima nacionais: a produção eólica, em março, atingiu 4.646 MW [megawatts] e a produção fotovoltaica, que em julho contava com cerca de 650 MW instalados, ultrapassou pela primeira vez os 500 MW de potência máxima", acrescentou a REN.

Por outro lado, "a produção repartiu-se por fontes renováveis, com 45%, não renováveis com 44% e importação (restantes 11%)", revelou a empresa.

REN recordou ainda que no final do terceiro trimestre, "o consumo acumulado anual de energia elétrica registou uma evolução homóloga negativa de 2,1%, ou menos 1% com correção de temperatura e dias úteis".

Já o consumo de gás natural aumentou em termos homólogos 2,6%.

REN recordou ainda que depois do fecho dos primeiros nove meses do ano, adquiriu a totalidade do capital social da chilena Transemel, por 168,6 milhões de euros.

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