O mundo do trabalho está a mudar e os funcionários esperam, cada vez mais, que as empresas contribuam de forma positiva para os problemas sociais, de acordo com um relatório publicado pela Ricoh Europa. Por este motivo, cerca de 74% dos trabalhadores defende um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, à medida que a tecnologia vai avançando.
Outra curiosidade é que 28% dos trabalhadores inquiridos neste estudo dizem estar dispostos a receber menos 10% e estarem numa empresa comprometida com problemas sociais.
"Existe uma ampla gama de tecnologias que mudarão a nossa forma de trabalhar nos próximos 10 anos, como a digitalização para a cloud, a inteligência artificial, a realidade mista e a robótica. As empresas devem tomar decisões inteligentes e adotar a tecnologia que permita aos trabalhadores investir o seu tempo em tarefas cognitivas de valor acrescentado, que não podem ser realizadas por nenhuma máquina. As pessoas são insubstituíveis em qualquer organização", refere Rámon Martin, CEO da Ricoh Portugal e Espanha, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Por este motivo, os funcionários esperam que as suas empresas estejam empenhadas em contrariar questões como a desigualdade ou as alterações climáticas. A questão é que "a maioria dos colaboradores mostra-se cética em relação às intenções das empresas", pode ler-se no mesmo comunicado.
Ainda há uma grande percentagem (65%) de pessoas que acreditam que a evolução das tecnologias e da automatização pode ser utilizada para "aumentar os lucros e diminuir os postos de trabalho".