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Espanha: Fitch alerta que estabilidade política continua "incerta"

A agência de notação financeira Fitch alertou hoje que o "caminho para a estabilidade política espanhola continua incerto", depois do anúncio na terça-feira de um pré-acordo governamental entre socialistas, no poder, e a extrema-esquerda.

Espanha: Fitch alerta que estabilidade política continua "incerta"
Notícias ao Minuto

17:19 - 13/11/19 por Lusa

Economia Espanha

"O acordo preliminar de coligação entre o Partido Socialista (PSOE) e o Unidas Podemos apoiam a nossa opinião de que a fadiga eleitoral irá incentivar os políticos a formar um governo", considera a Fitch em comunicado.

A empresa de notação financeira defende que "o caminho para a formação de um governo de maioria que seja duradouro continua a ser um desafio".

Os líderes do PSOE e do Unidas Podemos, Pedro Sánchez e Pablo Iglesias, assinaram na terça-feira, em Madrid, um pré-acordo para a formação de um Governo de coligação "progressista".

Os dois líderes afirmaram que irão em seguida tentar obter o apoio de outros partidos no parlamento para conseguirem uma maioria parlamentar que garanta a investidura do futuro executivo.

PSOE e Unidas Podemos somam 155 deputados num total de 350 e o novo primeiro-ministro, para ser investido à primeira volta, necessita do apoio de metade, 175, ou numa segunda volta apenas da maioria simples dos parlamentares.

O líder do PSOE, que também é o primeiro-ministro em funções, garantiu que o seu desejo é que o pré-acordo seja o início de um pacto "por quatro anos", um acordo legislativo para um executivo "estável".

O acordo foi assinado em menos de 48 horas depois das eleições de domingo que foram a repetição de outras realizadas em abril e após as quais os dois partidos não conseguiram chegar a acordo.

O PSOE ganhou as eleições legislativas de domingo, mas sem maioria absoluta e um número de deputados inferior ao da consulta de abril.

Na consulta eleitoral de 10 de novembro, o PSOE teve 28,0% dos votos (120 deputados), seguidos pelo PP (direita) com 20,8% (89), o Vox (extrema-direita) com 15,1% (52), o Unidas Podemos com 12,8% (35), e o Cidadãos (direita liberal) com 6,8% (10).

Leia Também: Assinado pré-acordo: "Não havia justificação para continuar com bloqueio"

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