BCE considera que independência em política é maior que como supervisor
O membro da comissão executiva do Banco Central Europeu (BCE), Yves Mersch, considera que a independência da entidade na sua função de política monetária é "mais forte" do que a que tem como supervisor.
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Economia BCE
"É diferente o grau de independência que o BCE desfruta como autoridade de política monetária, por um lado, e como supervisor bancário, por outro", disse Mersch numa mesa redonda sobre a independência da banca central organizada pelo BCE.
"A fonte da independência e a função do BCE são diferentes nas duas funções e, por estas razões, a independência na função de política monetária é mais forte e está integrada mais firmemente no marco institucional da União Europeia (UE) que no caso da função supervisora", adiantou Mersch.
"A inflação foi baixa durante muito tempo em alguns países e parece que as pessoas se esquecem como era na era antes da independência", afirmou.
Os exemplos de bancos centrais cuja independência esteve comprometida e onde a inflação e as taxas de juro se afastaram de níveis sãos "deveriam servir como uma recordação útil", acrescentou.
Mersch instou a recordar que "as consequências possíveis de uma interferência política na política monetária continuam em vigor independentemente de o facto da inflação ser demasiado baixa ou demasiado alta".
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