PM de Cabo Verde diz que país tem "todas as condições" para o digital

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, assinalou hoje, em Lisboa, a importância da economia digital para o seu país, que considerou ter "todas as condições" para o fazer.

Ulisses Correia e Silva primeiro ministro cabo verde

© Reuters

Lusa
08/11/2019 23:50 ‧ 08/11/2019 por Lusa

Economia

Cabo Verde

muito importante porque a economia digital é uma grande aposta do Governo cabo-verdiano, porque nós temos todas as condições", disse o Correia e Silva, no final da cerimónia de apresentação do programa Cabo Verde Digital, que se realizou em Lisboa.

O chefe do Governo de Cabo Verde considera que o país tem "talentos, um sistema que se está a preparar, desde o sistema educativo, um ecossistema de financiamento, apoio ao empreendedorismo, estabilidade" e que é "um país 'friendly' [amigável] a receber os seus amigos".

"Portanto [temos] todas as condições para podermos funcionar de facto como uma plataforma em África para o desenvolvimento de tecnologias que possam ser exportáveis e que possam contribuir também para a melhoria da eficiência da economia do país", vincou Ulisses Correia e Silva.

Durante a sua participação na cerimónia de apresentação do programa, que conta com o apoio do Governo de Cabo Verde, o primeiro-ministro referiu que o arquipélago tem uma "massificação do acesso às tecnologias de informação e comunicação", sublinhando que "mais de 50% dos agrupamentos do ensino básico e secundário" têm contentores com materiais informáticos que permitem, entre outros, o acesso à computação e à programação.

O governante referiu que há "um forte investimento em todas as suas vertentes" que começa no sistema educativo, sustentando-se no ensino de línguas estrangeiras.

Além disto, Ulisses Correia e Silva disse ser necessário "criar todas as condições favoráveis ao investimento".

"'Startups', linhas de crédito bonificadas, com garantias asseguradas pelo Estado, pelo menos uma parte, para poderem estar cada vez mais em condições de gerar a sua própria atividade produtiva, e reduzir a dependência relativamente ao próprio Estado", enumerou o primeiro-ministro.

Ainda em relação à participação das entidades estatais, Ulisses Correia e Silva sublinhou que "o sonho dos jovens não deve ser bater à porta do Estado, não deve ser querer ser funcionário público".

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