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Lucros da Cofina crescem 15,3% até setembro para 4,3 milhões

A Cofina obteve resultados líquidos de 4,3 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um crescimento de 15,3% em termos homólogos, informou ao mercado o grupo dono do Correio da Manhã.

Lucros da Cofina crescem 15,3% até setembro para 4,3 milhões
Notícias ao Minuto

18:01 - 07/11/19 por Lusa

Economia Cofina

As receitas operacionais do grupo decresceram 2,2% no mesmo período, chegando "aos 65 milhões de euros face aos 66,5 milhões registados nos nove primeiros meses de 2018, com as receitas de circulação a situarem-se nos 32 milhões de euros, menos 2,6% que em igual período de 2018 e as de publicidade a reduzirem-se 0,5%, apesar do aumento das receitas da CMTV", adiantou a empresa na mesma nota.

Também as receitas de "produtos de marketing alternativo e outros", caíram 3,7% "fruto da menor atividade de marketing", totalizando 13,3 milhões de euros, indicou a Cofina, que é dona do Correio da Manhã, CMTV, Jornal de Negócios, Record e revista Sábado, entre outras publicações.

Já o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) consolidado do grupo, foi de cerca de 11,7 milhões de euros, "o que reflete um crescimento de cerca de 11% face ao EBITDA registado no período homólogo de 2018", salientou o grupo.

A Cofina viu ainda os custos operacionais descerem 4,7% para os 53,3 milhões de euros no período em análise.

Em 30 de setembro, a dívida líquida nominal da Cofina atingia os 49,3 milhões de euros, um aumento de 9,6 milhões de euros face à dívida líquida nominal do final 2018 e a um aumento de 7,1 milhões de euros em relação ao final do segundo trimestre de 2019, de acordo com a informação divulgada.

O grupo liderado por Paulo Fernandes explica esta subida com "o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Promotora de Informaciones, S.A. para a aquisição de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (e indiretamente de 94,69% do capital social e direitos de voto do Grupo Média Capital, SGPS, S.A.)", segundo a mesma nota.

Em 21 de setembro, a Cofina anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa ('enterprise value') em 255 milhões de euros.

Entretanto, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu 'luz verde' ao negócio e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considerou que a compra da Media Capital pela Cofina "não suscita questões concorrenciais relevantes nos mercados de comunicações eletrónicas, ficando a faltar ao parecer da Autoridade da Concorrência.

No terceiro trimestre, o resultado líquido do grupo cresceu 18,3% para 1,2 milhões de euros, indicou a Cofina, informando que as receitas totais subiram em 1%, "fruto do crescimento das receitas de publicidade de 2,2%" e de "um crescimento de cerca de 18% das receitas de marketing alternativo e outros. As receitas provenientes de circulação registaram um decréscimo de 5%".

A CMTV viu as receitas totais do terceiro trimestre ascenderem a cerca de 3,6 milhões de euros, um crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já no segmento de imprensa, o grupo registou uma queda nas receitas de 1,7%, para cerca de 18,7 milhões de euros, com a circulação a cair 5% e a publicidade 4%.

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