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Sindicato propõe aumento salarial de 4,5% para trabalhadores da Transtejo

O Sindicato da Marinha Mercante, Industrias e Energia (SITEMAQ) propôs hoje um aumento salarial de 4,5%, em 2020, para todos os trabalhadores da Transtejo, empresa que assegura o transporte fluvial entre a margem sul e Lisboa.

Sindicato propõe aumento salarial de 4,5% para trabalhadores da Transtejo
Notícias ao Minuto

14:07 - 07/11/19 por Lusa

Economia Transporte fluvial

"Foram propostos aumentos salariais, que, nesta fase, andam à volta de um aumento de 4,5% para todos os trabalhadores", adiantou à Lusa Alexandre Delgado, do SITEMAQ.

Esta medida foi proposta numa reunião onde estiveram presentes os sindicatos representativos dos trabalhadores e a administração da Transtejo que, segundo Alexandre Delgado, ainda não tem uma resposta para este pedido.

"As propostas já lá dormem há meses, mas o que foi dito pela empresa é que estão presos, que ainda não têm nenhumas diretivas do poder político. Ainda não saiu o orçamento geral do Estado e como são empresas de capitais públicos têm que esperar.

No entanto, na visão do sindicalista, esta situação "já não leva a bom caminho", uma vez que é a segunda vez que se reúnem e a empresa "diz que ainda não tem coisa nenhuma".

A Lusa contactou também o Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante (STFCMM), que remeteu esclarecimentos para o fim da tarde, depois da reunião com a Soflusa, que tem a mesma administração.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão a Lisboa enquanto a Soflusa garante a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço (Lisboa).

De acordo com Alexandre Delgado, a proposta para os trabalhadores da Soflusa é semelhante e a resposta da administração também deverá "ser a mesma conversa".

Segundo o sindicalista, a próxima reunião com as empresas ficou agendada para dia 28 de novembro.

Em 31 de julho, os trabalhadores da Transtejo e Soflusa aceitaram uma proposta feita pela administração, que incluía um aumento de 28 euros para todos os trabalhadores e a integração do subsídio de chefia dos mestres (49,44 euros) no salário base desta categoria profissional, o que entrou em vigor em agosto.

Este acordo teve maior significado para a Soflusa que, a partir de junho, registou inúmeras perturbações no serviço de transporte fluvial devido à recusa do trabalho extraordinário dos mestres, que exigiam o aumento do prémio de chefia em cerca de 60 euros.

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