Este antigo responsável de uma área de corretagem do Credit Suisse foi acusado de ter ocultado os problemas do banco no mercado de hipotecas de alto risco, designadas como 'subprime'.
A descoberta da fraude, em março de 2008, levou o Credit Suisse a desvalorizar em 2,65 mil milhões de dólares o valor de alguns ativos nesse mercado.
"Kareem Serageldin vai pagar o preço pelo papel que desempenhou num complô com o objetivo de ocultar mais de 100 milhões de dólares de perdas associadas aos créditos 'subprime': a perda da sua liberdade", disse o procurador de Manhattan, Preet Bharara, citado em comunicado.
Depois de cumprir a pena de prisão, o norte-americano passará dois anos em liberdade condicional.
Kareem Serageldin terá ainda de pagar 1,16 milhões de dólares de sanções financeiras.
Este indivíduo foi extraditado em abril pelo Reino Unido para os Estados Unidos e assumiu a culpa.
Outros dois antigos quadros do Credit Suisse implicados no caso, o britânico David Higgs e o norte-americano Salmaan Siddiqui, que também se declararam culpados, aguardam ainda a sua sentença, arriscando cinco anos de prisão.