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Frente Comum vai à luta se salários não tiverem "um aumento que se veja"

Dezenas de dirigentes e ativistas sindicais da Frente Comum concentraram-se hoje frente ao novo Ministério da Administração Pública exigindo o cumprimento do caderno reivindicativo e prometem lutar se os salários não tiverem um "aumento que se veja".

Frente Comum vai à luta se salários não tiverem "um aumento que se veja"
Notícias ao Minuto

18:01 - 06/11/19 por Lusa

Economia Salários

"As nossas reivindicações têm prioridades e uma das prioridades é o aumento dos salários, mas aumentos que se vejam", sublinhou a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, durante um plenário que aprovou o manifesto reivindicativo para o próximo ano e que foi depois entregue no Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.

A baliza do que considera um "aumento que se veja" já foi fixada pela Frente Comum que exige um aumento mínimo de 90 euros para cada trabalhador da administração pública a partir de 01 de janeiro de 2020.

"Quando dizemos 90 euros [por mês], são três euros por dia por trabalhador e se dividirmos por estes 10 anos [em que não houve aumentos] são nove euros por ano. Não é nada de mais", referiu Ana Avoila, afirmando esperar que a nova ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, esteja disponível para discutir a proposta da Frente Comum.

Além do aumento salarial, e de um aumento do salário mínimo para os 850 euros, os sindicatos da Frente Comum reivindicam a reposição das carreiras, bem como a reposição dos 25 dias úteis de férias, o combate efetivo à precariedade e o fim do sistema de avaliação (Siadap), exigindo o regresso ao sistema de progressões a cada três anos.

Por entre palavras de ordem como "Lutar, lutar para os salários aumentar", "É urgente e necessário o aumento do salário" ou "Pessoal a contratar para os serviços valorizar" e empunhando faixas a exigir o aumento anual dos salários e a revalorização da Tabela Remuneratória Única, Ana Avoila deixou vários avisos ao Governo.

"Se o Governo não responder às propostas que vamos entregar, pode contar com a nossa luta porque, de um dia para o outro, podemos fazer uma declaração de guerra" precisou a coordenadora da Frente Comum, sublinhando que "nós não nos calamos".

Em declarações aos jornalistas à margem do plenário, Ana Avoila acusou a nova ministra de ter começado "muito mal" ao ter optado por começar a falar para fora (dando entrevistas) antes de chamar os sindicatos.

"A ministra fala primeiro para fora em vez de falar com os sindicatos. Privilegiou falar para fora para tentar convencer a opinião pública em vez de receber os sindicatos. Está mal. Começa muito mal", referiu a coordenadora da Frente Comum.

No final do plenário Ana Avoila deslocou-se às instalações do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública (localizadas no edifício da Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa) para entregar a moção aprovada pelo plenário, mas o primeiro encontro com Alexandra Leitão terá lugar na quinta-feira, dia 7 de novembro, na sequência do convite da ministra aos sindicatos da função pública para apresentação da nova equipa ministerial.

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