Wall Street fecha em alta com recordes do Dow Jones e Nasdaq
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os índices Dow Jones Industrial Average e Nasdaq a baterem recordes, graças ao otimismo com as negociações sino-norte-americanas e a um indicador tranquilizador sobre a economia dos EUA.
© Reuters
Economia Bolsas
O seletivo Dow Jones ganhou 0,11%, para os 27.492,63 pontos, que foi o suficiente para fixar novo máximo histórico pela segunda sessão consecutiva.
Já o tecnológico Nasdaq avançou uns mínimos 0,02%, para as 8.434,68 unidades, que bastaram para alcançar um novo recorde, o que, no caso, ocorreu pela terceira vez consecutiva.
Ao contrário, o alargado S&P500 perdeu 0,12%, para os 3.074,267 pontos.
Os investidores continuaram hoje a beneficiar com um clima mais apaziguado no confronto comercial entre Washington e Pequim.
A descida das tensões com a perspetiva de as duas primeiras economias mundiais chegarem a um acordo comercial parcial nas próximas semanas já tinha contribuído para fazer subir os índices nas sessões precedentes.
"Algumas das tarifas alfandegárias norte-americanas (sobre as importações provenientes da China) poderiam ser levantadas. Para as empresas que estão a procurar novas fontes de aprovisionamento, é uma excelente notícia", comentou Christopher Low, da FTN Financial, referindo-se a informações divulgadas pela comunicação social.
"Ninguém pode acreditar verdadeiramente que isso aconteça antes que um acordo seja assinado, mas os investidores reagem positivamente quando uma boa notícia como esta é conhecida", avançou este analista.
A progressão do Dow Jones e do Nasdaq também foi apoiada pela clara recuperação do crescimento da atividade nos serviços nos EUA em outubro, que ultrapassou as expetativas, depois de ter caído para o seu nível mais fraco em três anos no mês anterior, segundo a associação profissional ISM.
O índice não-industrial estabeleceu-se em 54,7%, o que o situa 2,1 pontos percentuais acima do seu nível de setembro. Os analistas esperavam um crescimento menos forte, para os 53,3%.
"Para os atores de mercado, isto confirma que mesmo que o [crescimento do] produto interno bruto no quarto trimestre possa não ser muito bom, vai atingir um patamar e a economia acelerar depois", estimou Low.
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