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Presidente da Boeing defende diretor-geral na crise dos aviões 737 MAX

O presidente do Conselho de Administração da Boeing defendeu hoje o diretor-geral da empresa, Dennis Muilenburg, alvo de pedidos de demissão no Congresso depois de dois acidentes com aviões 737 MAX.

Presidente da Boeing defende diretor-geral na crise dos aviões 737 MAX
Notícias ao Minuto

16:37 - 05/11/19 por Lusa

Economia Boeing

"Dennis agiu como devia ter feito", afirmou David Calhoun em declarações ao canal televisivo CNBC, dando a entender que Muilenburg vai manter o cargo.

"Neste momento, ele mantém a nossa confiança", insistiu Calhoun, que elogiou os esforços de Muilenburg para que o 737 MAX volte a ser usado.

Dennis Muilenburg aceitou, no entanto, renunciar ao seu bónus em 2019, na sequência dos acidentes que envolveram aparelhos 737 MAX das companhias Lion Air e Ethiopian Airlines que fizeram 346 mortos, disse o presidente da Boeing.

Em 2018, a remuneração total de Muilenburg atingiu 23,44 milhões de dólares (21,17 milhões de euros).

Muilenburg deixou recentemente as funções de presidente do Conselho de Administração da Boeing ficando apenas como diretor-geral.

David Calhoun rejeitou também que a crise em torno do modelo 737 MAX revele que a Boeing tem uma cultura que a faz dar prioridade à rapidez e rentabilidade em detrimento da segurança, num contexto de forte concorrência com a Airbus.

Dennis Muilenburg foi ouvido na semana passada no Senado e na Câmara dos Representantes e foi alvo de duras críticas pelos dois acidentes aéreos, tendo admitido que a Boeing cometeu "erros" e reconhecido a sua responsabilidade.

As duas audições ocorreram um ano depois do acidente de um avião 737 MAX 8 da companhia aérea indonésia Lion Air, que provocou 189 mortos.

Cinco meses depois, um avião do mesmo modelo da Ethiopian Airlines caiu em circunstâncias semelhantes, causando a morte de 157 pessoas.

Desde então, todos os Boeing 737 MAX 8 foram retirados de circulação a nível mundial.

Uma investigação indonésia concluiu que a queda do voo da Lion Air se deveu a uma combinação de falhas no projeto do aparelho, na formação dos pilotos e na manutenção.

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