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Aramco sem qualquer projeto de entrada em bolsas estrangeiras para já

O gigante petrolífero estatal saudita Aramco não tem de momento qualquer projeto de ser cotado numa bolsa estrangeira, afirmou hoje o presidente da empresa, afastando assim o cenário há muito falado de uma operação em duas etapas.

Aramco sem qualquer projeto de entrada em bolsas estrangeiras para já
Notícias ao Minuto

13:33 - 03/11/19 por Lusa

Economia Arábia Saudita

"Para a parte internacional, informaremos em tempo útil. Por agora é só para Tadawul", o mercado financeiro saudita, indicou o presidente do Conselho de Administração da Aramco, Yasir al-Rumayyan, durante uma conferência de imprensa na sede da empresa em Dhahran, no leste da Arábia Saudita.

O preço e a data da saída em bolsa da Aramco ainda estão por determinar, mas Al-Rumayyan assegurou que "nos próximos 10 dias" serão elaborados relatórios de analistas nacionais e internacionais para fixar um intervalo do preço da empresa e "cinco ou sete dias" depois a empresa será cotada na bolsa de Riade.

O CEO (Chief Executive Officer) da Aramco, Amin al Naser, assegurou que as estimativas do Conselho de Administração da petrolífera apontam para uma distribuição de lucros de, "pelo menos, 75.000 milhões de dólares [cerca de 67.161 milhões de euros] em 2020".

"Quando apontamos para 75.000 milhões de dólares como mínimo de ganhos líquidos temos em conta (...) um preço e uma produção razoável de petróleo segundo o mercado mundial", afirmou o CEO.

O responsável da maior petrolífera do mundo recordou que em 2018 a empresa gerou mais de 111.000 milhões de dólares em receitas líquidas e que é "a empresa mais forte financeiramente do mundo".

No primeiro semestre de 2019, a Aramco obteve um lucro líquido de 46.938 milhões de dólares, menos 11,3% que no mesmo período de 2018, devido à queda dos preços do petróleo.

A Aramco, que em agosto publicou pela primeira vez na sua história os resultados semestrais, obteve um resultado operacional de 92.767 milhões de dólares, contra 101.218 milhões no mesmo período de 2018, menos 8,3%.

As agências de 'rating' Moody's e Fitch classificaram recentemente a empresa como a mais lucrativa do mundo, estimando que os lucros líquidos se cifraram em 111.100 milhões de dólares em 2018.

Hoje, a Arábia Saudita anunciou que tinha sido aprovada a entrada em bolsa, há muito esperada, de uma fatia do gigante petrolífero estatal Saudi Aramco.

"O Conselho da Autoridade do Mercado de Capitais (CMA) publicou uma resolução que aprova o pedido da Saudi Arabian Oil Company (Aramco) para vender parte das suas ações", é referido num comunicado desta instituição.

Primeiro exportador mundial de crude, a Arábia Saudita tentou introduzir em bolsa a Aramco pela primeira vez em 2018, antes de recuar devido às condições de mercado consideradas desfavoráveis.

O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, espera que a empresa petrolífera venha a ser reavaliada, aumentando consideravelmente o valor, o que pode permitir a Riade empreender novos investimentos.

A entrada em bolsa da Aramco estava prevista em duas etapas, a primeira em novembro no mercado local e depois uma segunda cotação numa praça financeira internacional que ainda não foi determinada, sendo apontadas como prováveis as bolsas de Nova Iorque e Hong Kong.

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