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Santander Totta sobe 1,5% para 390,6 milhões de euros até setembro

O lucro do Santander Totta subiu 1,5% até setembro deste ano para 390,6 milhões de euros, um aumento face aos 385 milhões registados no mesmo período do ano passado, divulgou hoje o banco.

Santander Totta sobe 1,5% para 390,6 milhões de euros até setembro
Notícias ao Minuto

12:25 - 31/10/19 por Lusa

Economia Santander

De acordo com os dados da instituição liderada por Pedro Castro e Almeida, o produto bancário aumentou 3,9%, "em resultado da evolução positiva das comissões, da atividade de seguros e de resultados em operações financeiras".

"A par do crescimento do resultado líquido e respetivo produto bancário, os números dos primeiros três trimestres do ano colocam em destaque a variação positiva dos recursos, que registaram um incremento superior a 5% no período em análise, face ao período homólogo", pode ainda ler-se no comunicado do banco.

Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, em Lisboa, o presidente executivo, Pedro Castro e Almeida, referiu que este ano "está tudo encaminhado para o banco ter o melhor resultado de sempre".

Pedro Castro e Almeida disse ainda que os resultados até setembro foram possíveis, "apesar das contribuições que o banco teve de fazer, não só para o Fundo de Resolução, como também para a contribuição especial para o setor bancário".

Segundo o presidente executivo do Santander Totta, essas contribuições "aumentaram 16 milhões de euros face ao ano anterior, o que neste momento já é uma fatura de cerca de 50 milhões de euros, que é claramente relevante".

"Quando se fala em competitividade entre o espaço europeu, é algo que os outros bancos europeus não têm essa fatura, e que afeta principalmente a rentabilidade dos bancos portugueses", acrescentou.

Pedro Castro e Almeida referiu que no setor bancário, "mais importante do que ter 600 milhões, 100 milhões, 20 milhões ou 1.000 milhões de resultados, é perceber qual é o nível de rentabilidade do banco".

"Na nova fase em que nós estamos a entrar, de alguma descompressão tecnológica e de algum abrandamento económico, perceber qual é o nível de rentabilidade que o banco tem sobre os seus capitais, eu diria que é o ponto mais crítico", considerou.

rentabilidade ('return-on-equity') do Santander Totta nos primeiros nove meses do ano foi de 12,5%, sendo que "na Europa a média de 'return-on-equity' é na casa dos 7%", a afirmou o gestor.

A margem financeira (diferença entre juros pagos em depósitos e recebidos em créditos) do banco atingiu os 644,5 milhões de euros (-1,8% face aos mesmo período do ano passado).

O produto bancário atingiu os 1.020,5 milhões de euros até setembro de 2019, mais 3,9% do que os 982,2 milhões de euros registados no mesmo período de 2018.

As receita com comissões também aumentou (6,0%), passando de 656,4 milhões de euros nos primeiros três trimestres de 2018 para 286,5 milhões de euros no mesmo período deste ano.

Já os custos operacionais desceram 2,3% até setembro (passando de 464,5 milhões de euros no ano passado para 453,7 milhões de euros neste), tendo os custos com pessoal diminuído 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado (passagem de 165,1 milhões para 156,4 milhões).

O banco salienta ainda que os recursos de clientes aumentaram em 5,3% nos primeiros três trimestres do ano em comparação com o mesmo período do ano passado, "com destaque para os depósitos (+4,8%) e fundos de investimento comercializados pelo banco (17,6%)", pode ler-se na apresentação de resultados do banco.

Em termos de rácios de capital, o CET1 ('common equity tier 1') atingiu os 16,7%, mais 3,8 pontos percentuais do que o registado nos primeiros três trimestres de 2018.

Já o rácio de malparado diminuiu para 3,4%, uma descida de 1,6 pontos percentuais face ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o presidente executivo do banco, Pedro Castro e Almeida, a operação do Santander em Portugal tem 1,8 mil milhões de euros de crédito malparado, mas "muito granulado".

"Tínhamos 1,9 mil milhões de crédito malparado, o Banif trouxe mais 1,9 e o Banco Popular 1,2, e neste momento temos 1,8 [mil milhões]", disse aos jornalistas o presidente do Santander.

Como resultado desta diminuição de malparado, o Santander registou também uma descida nas carteiras de crédito, passando de 41.344 milhões de euros até setembro de 2018 para 40.357 milhões no mesmo período deste ano.

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