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Lucros da EDP sobem 55% para 460 ME no terceiro trimestre

A EDP registou lucros de 460 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2019, o que traduz um aumento de 55% face ao resultado líquido obtido no mesmo período de 2018, divulgou hoje a empresa presidida por António Mexia.

Lucros da EDP sobem 55% para 460 ME no terceiro trimestre
Notícias ao Minuto

17:56 - 30/10/19 por Lusa

Economia EDP

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM), a elétrica indica que o aumento de 55% do resultado líquido foi suportado "pela forte contribuição da produção eólica e solar", tendo, no entanto, continuado a ser penalizado por eventos extraordinários em Portugal, nomeadamente a provisão de 285 milhões de euros relativa aos CMEC e a provisão de 87 milhões de euros relativa ao projeto hídrico do Fridão.

"Desta forma, as operações convencionais em Portugal (distribuição de eletricidade, produção hídrica e térmica, e comercialização de energia) registaram um prejuízo líquido de 33 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2019 (face ao prejuízo de 25 milhões de euros no período homólogo de 2018) penalizadas pela manutenção de um contexto regulatório e fiscal adverso".

A estes fatores e a penalizar o indicador esteve também "o volume de produção de energia hídrica anormalmente reduzido" em 2019.

EDP assinala que excluindo efeitos não recorrentes, o resultado líquido subiu 7% em termos homólogos, para os 585 milhões de euros, uma vez que "a estratégia de 'asset rotation' e o crescimento nas redes no Brasil mais do que mitigaram a fraca hidraulicidade e o aumento dos custos financeiros" nestes primeiros nove meses de 2019.

Entre os eventos não recorrentes que pesaram nos resultados estão a contribuição extraordinária sobre o setor energético, a provisão relativa a Fridão e a provisão "relativa os aspetos inovatórios dos CMEC", bem como a diferença entre o ajustamento final dos CMEC reconhecido em dezembro de 2017 e o aprovado pelo Governo em maio de 2018.

Entre janeiro e setembro, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da elétrica totalizou 2.661 milhões de euros, o equivalente a uma subida homóloga de 10%, beneficiando "do forte crescimento no segmento das energias renováveis".

No final do terceiro trimestre de 2019, a dívida líquida da EDP situava-se nos 13,8 mil milhões de euros, traduzindo um acréscimo de 2% em relação ao valor registado em dezembro de 2018 e uma redução de 5% face ao mesmo trimestre de 2018.

O 'cash flow' [dinheiro em caixa] recorrente orgânico cresceu 1% para 1,0 mil milhões de euros, suportado pela atividade global de renováveis, indica ainda a informação da EDP ao mercado. "A estratégia de rotação de ativos definida no plano de negócios 2019-2022, possibilitou que o aumento do investimento bruto no desenvolvimento de novos cativos renováveis e redes reguladas, fosse compensado pela venda de cativos renováveis em operação", assinala a elétrica.

A empresa liderada por António Mexia dá conta de um reforço do seu posicionamento de liderança na transição energética nestes primeiros nove meses de 2019, destacando, nas energias renováveis, a instalação, nos últimos 12 meses de +0,9 GW de energia eólica nos Estados Unidos da América, Europa e Brasil.

"Para além disso, desde o início de 2019 foram já celebrados contratos a longo prazo para venda da energia que será produzida por 2,4 GW de novos projetos de energia eólica e solar com entrada em operação prevista no período do atual plano estratégico 2019-2022, cobrindo perto de 70% do objetivo de crescimento para este período", refere o comunicado.

EDP destaca a estabilidade do número de clientes de comercialização de eletricidade registado, e o crescimento na atividade de prestação de novos serviços, nomeadamente a manutenção de eletrodomésticos, no segmento residencial, e a eficiência energética, no segmento residencial.

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