A Impresa, dona da SIC e do Expresso, registou lucros de 2,9 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um aumento de 102% face ao período homólogo, de acordo com um comunicado divulgado na segunda-feira, após o fecho do mercado.
Ainda assim, as ações do grupo abriram, esta terça-feira, a cair 1,5% para 0,257 euros por ação, de acordo com o Investing.
As receitas do grupo atingiram os 130 milhões de euros no mesmo período, um crescimento de 4% em termos homólogos, revelou a empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), detalhando que para este valor contribuiu um aumento nas receitas de publicidade de 5,4% e nas IVR (chamadas de valor acrescentado) de 94,2%.
Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da Impresa atingiu os 14,8 milhões de euros, uma subida de 17,7% em relação aos primeiros nove meses de 2018.
A dívida remunerada líquida do grupo diminuiu 10,5 milhões de euros, em termos homólogos, situando-se no final do período em análise em 179,1 milhões de euros.
A Impresa destacou ainda a "melhoria no desempenho operacional da SIC, que alcançou um EBITDA de 16,1 milhões de euros, uma subida de 15,3% em relação ao EBITDA apresentado no período homólogo de 2018", lê-se na mesma nota.
A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão indicou também que a SIC nos primeiros nove meses deste ano, "lidera, no universo dos canais generalistas, com uma média de 19,2% de 'share', em dados consolidados, valor superior em 2,5 p.p. [pontos percentuais] ao do período homólogo de 2018".