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Emergentes querem criar banco e aumentar contribuições para o FMI

O grupo dos países BRICS, das potências económicas emergentes, vai debater, na próxima semana, em Tóquio, a criação de um banco e o aumento das contribuições para o Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo fontes governamentais brasileiras.

Emergentes querem criar banco e aumentar contribuições para o FMI
Notícias ao Minuto

12:27 - 04/10/12 por Lusa

Economia BRICS

Os ministros das Finanças do grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) têm prevista uma reunião, a 11 de Outubro, na capital japonesa, onde participam nas reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial (BM).

O encontro vai "concentrar-se em três tópicos principais" - a criação de um banco, um acordo de reservas cambiais e o reforço do peso do grupo no FMI, disseram fontes governamentais brasileiras, citadas pela agência noticiosa France Presse.

A ideia da criação de uma instituição bancária visa responder às necessidades de financiamento de países do grupo, sendo que os ministros das Finanças deverão começar agora este trabalho exploratório, para que os respectivos presidentes, que se reúnem no próximo ano na África do Sul, possam chegar a acordo quanto às formas de Governo e quanto aos requisitos para integrar o novo banco, disse a mesma fonte.

A nova instituição deverá financiar projecto de infra-estrutura e desenvolvimento, refere a France Presse.

Na agenda dos ministros das Finanças está também a possibilidade de um acordo de troca de reservas cambiais, que permita aos respectivos bancos centrais, em caso de emergência, transferirem reservas entre si.

Os BRICS exigem também um maior peso nas organizações financeiras internacionais, que tenha em conta o peso económico dos países do grupo, e os ministros das Finanças esperam que a reunião de Tóquio avance com a reforma das quotas no capital do FMI e do BM, que sirva de base para uma segunda reforma, em 2014.

"O reforço do peso dos países emergentes não pode ser feito à custa dos países em desenvolvimento", disse à France Presse a fonte do Governo brasileiro.

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