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Ministro destaca papel da Concertação Social na "fixação de quadros"

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, destacou hoje a importância que a Concertação Social vai ter nos próximos anos para que, "em articulação com as empresas", o Governo consiga garantir a fixação de recursos humanos no país.

Ministro destaca papel da Concertação Social na "fixação de quadros"
Notícias ao Minuto

13:30 - 21/10/19 por Lusa

Economia Siza Vieira

"Aquilo que desejamos todos é que Portugal seja capaz de se afirmar como país que, ao mesmo tempo que cresce como uma sociedade assente no investimento, no conhecimento e na inovação, não deixa ninguém para trás. Precisamos de criar condições para aproveitar o melhor que temos neste país - as pessoas, os nossos recursos humanos - e para as fixar em Portugal, temos que oferecer a todos os portugueses a certeza de que neste país têm a possibilidade de ter um trabalho condigno e com rendimentos que permitam viver uma vida à altura das aspirações de um qualquer europeu", afirmou Siza Vieira à margem do congresso da International Textile Manufacturers Federation (ITMF)", que decorre até terça-feira no Porto.

Instado a comentar declarações do presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal em entrevista ao Negócios e à Antena 1, em que António Saraiva diz esperar que Siza Vieira ganhe mais protagonismo na Concertação Social, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital indigitado destacou que esta capacidade de fixação de quadros no país terá de ser feita "com uma afirmação muito grande de políticas públicas em benefício do crescimento do rendimento e da melhoria das condições de trabalho".

Contudo, salientou, "é um trabalho que também tem que ser feito em articulação com as empresas, porque sem o investimento empresarial e a melhoria dos processos de produção" não é possível "criar as condições" necessárias.

"E isso tem que ser feito na Concertação Social, tem que ser feito em conjunto com os empresários e tem que ser feito também em conjunto muito claramente com os sindicatos. Portanto, julgo que a Concertação Social vai ser importante nos próximos anos", concluiu.

Destacando a importância da realização em Portugal do maior congresso mundial da indústria têxtil e vestuário, 50 anos depois de o país ter pela primeira vez acolhido o evento, Pedro Siza Vieira considerou que o setor "está com grande força na vanguarda da transformação digital, trabalhando em conjunto com as universidades e com os centros tecnológicos para se colocar na frente do desenvolvimento tecnológico e da inovação".

Contudo, alertou, "o impacto da transformação digital" e das "questões da sustentabilidade" vai obrigar a "investimentos significativos e exigentes" por parte das empresas na alteração de equipamentos e de modelos de negócio e de produção e "só aqueles que investirem nesta altura vão estar à altura dos desafios do futuro".

"Cada vez mais os consumidores vão exigir que os produtos que compram sejam amigos do ambiente e apoiem a sustentabilidade do nosso desenvolvimento. Para isso, vai ser necessário investir e para investir é preciso haver recursos financeiros", sustentou, assegurando que "há recursos ao abrigo dos programas que o Governo está a pôr em prática, seja na execução dos fundos de investimento europeus, seja através de recursos nacionais a canalizar para o apoio ao investimento".

"Vamos ver o que é que reserva o programa do futuro Governo", disse, quando questionado sobre os apoios específicos previstos, acrescentando que, "num ambiente de taxas de juro historicamente baixas, [este] é o momento para as empresas aproveitarem para investir".

Mais de 360 delegados de cerca de 30 países debatem desde o passado domingo até terça-feira, no Porto, o impacto da digitalização e da sustentabilidade na indústria têxtil, na edição de 2019 do maior congresso do setor do mundo.

Em declarações à agência Lusa, o diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), anfitriã do evento, destacou que este será, "provavelmente, o maior congresso de sempre da International Textile Manufacturers Federation (ITMF)".

O programa de trabalhos do congresso prolonga-se por três dias, incluindo no seu programa social a passagem pelas cidades de Famalicão, Matosinhos e Guimarães, destacadas como "polos relevantes e diversificados da indústria têxtil e vestuário nacional".

Com sede em Zurique, na Suíça, a ITMF realiza as suas reuniões magnas desde 1904, tendo o Porto já recebido a "ITMF Convention" em 1969 e em 1993.

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