Finanças para os mais novos: Quatro lições fundamentais

Há formas simples de explicar aos mais novos a importância que uma gestão apropriada do dinheiro tem. Tome nota e aproveite o fim de semana para as colocar em prática.

Finanças para os mais novos: Quatro lições fundamentais

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Notícias ao Minuto
19/10/2019 07:30 ‧ 19/10/2019 por Notícias ao Minuto

Economia

Finanças

Gerir as finanças não é um assunto só para os adultos, aliás, é algo que dever ser ensinado aos mais novos logo desde pequenos. Pode até ser um assunto difícil de abordar, mas há formas simples de explicar aos mais pequenos a importância de uma 'boa' gestão do orçamento - seja ele qual for. 

O ComparaJá.pt apresenta quatro lições fundamentais, que devem ser tidas em conta na hora de explicar aos mais novos a importância do dinheiro: 

  1. O dinheiro não é infinito. Pode parecer óbvio, mas a verdade é que é preciso lembrar aos mais novos que o dinheiro não é infinito. "A lição mais importante sobre o dinheiro é a que o mesmo acaba e, por isso, temos de planear bem as nossas finanças. Mostre ao seu filho como isto funciona na prática, pedindo-lhe que lhe diga o que considera mais e menos prioritário. Porque não aproveitar e fazer disso um jogo?Explique que há que ter um valor que seja suficiente para assegurar que se paga a casa, outro para as compras do supermercado, outro para a escola, para a roupa e transportes. E só depois disso é que se pode decidir se existe ou não possibilidade de gastá-lo no que se quiser."
  2. Não manter apenas um mealheiro. "Este é um hábito que podem fazer juntos e que é igualmente importante no âmbito das finanças para crianças. Faça da poupança um ritual e explique que se podem ter diferentes mealheiros para diversos propósitos: um para projetos escolares, outro para brinquedos, outro para livros, outro para alguma emergência… e assim por diante."
  3. É preciso algum sacrifício para se conseguir o que se quer. "Incentive o seu filho a desempenhar tarefas que não lhe sejam, à partida, exigidas. Isto porque, apesar de tudo, as tarefas domésticas devem ser distribuídas por todos equilibradamente e começar a remunerar atividades que entende que são, já por si, obrigatórias, pode ter um desfecho indesejado."
  4. E, por fim, errar faz parte.  "Errar faz parte de viver e de crescer e é importante quando existe um processo de reflexão sobre os gastos da semana ou do mês. Há algum arrependimento? O que é que se pode melhorar para a próxima? Deve incentivar o seu filho a levar isto a sério. Mas há que manter a moderação. Tome atenção ao comportamento do seu filho e à relação que estabelece com o dinheiro. Não permita que este se recrimine demasiado pelos erros nem deixe que o dinheiro passe a ser a preocupação central. Afinal, o dinheiro é só uma ferramenta e não um objetivo em si mesmo."

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