Potencial de aquecimento global subiu mais do que atividade económica
O potencial de aquecimento global aumentou 6,9% em 2017, superando o crescimento da atividade económica.
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Economia INE
O potencial de aquecimento global aumentou em 2017 e cresceu mais até do que a atividade económica no mesmo ano, de acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
"Em 2017, os principais indicadores ambientais apresentaram acréscimos: o Potencial de Aquecimento Global (6,9%), o de Acidificação (1,4%) e o de Formação de Ozono Troposférico (1,3%), enquanto a atividade económica (medida pelo Valor Acrescentado Bruto) cresceu, em termos reais, 3,3%", aponta o INE, em comunicado.
Estas não são notícias positivas para o ambiente. "Entre 2008 e 2017, a emissão de CO2 por unidade de Valor Acrescentado Bruto, que integra o conjunto de indicadores de monitorização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, decresceu 11,2% em Portugal e 21,3% na UE28", nota o INE.
Além disso, "desde 2014, Portugal tem vindo a apresentar valores de emissão de CO2 por unidade de valor acrescentado superiores aos da UE28", faz saber a agência de estatísticas.
Este relatório do INE, saliente-se, permite analisar as implicações ambientais da atividade económica do país, porque os resultados, que são compatíveis com as Contas Nacionais, possibilitam a elaboração de uma análise económico-ambiental integrada.
Olhando para os setores, esclarece a agência de estatísticas que "em 2017, à semelhança do que sucede desde 1999, o ramo de atividade económica que mais contribuiu para o Potencial de Aquecimento Global foi a energia, água e saneamento (30,8%). Relativamente a 2016, este foi também o ramo de atividade que mais aumentou as suas emissões: 16,6%".
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