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5G: EUA rejeitam ideia de que estejam a pedir proibição de um país

O responsável pela política cibernética do Departamento de Estado norte-americano, Robert Strayer, rejeitou hoje a ideia de que os Estados Unidos estejam a pedir a proibição de um país ou empresa em particular no âmbito do 5G.

5G: EUA rejeitam ideia de que estejam a pedir proibição de um país
Notícias ao Minuto

21:58 - 15/10/19 por Lusa

Economia 5G

muito importante reconhecer que nós, de maneira alguma, estamos a pedir aos países que adotem uma proibição contra um país em particular ou contra uma empresa em particular", afirmou o vice-secretário Adjunto do Departamento de Estado para a Comunicação Cibernética e Internacional e para a Política de Tecnologia de Informação dos Estados Unidos da América, numa conversa telefónica com jornalistas.

"E, em alternativa, o que estamos a pedir é que os países adotem medidas de segurança que sejam adequadas para proteger a si e aos seus cidadãos", referiu Robert Strayer, acrescentando que os Estados Unidos veem "positivamente" o relatório divulgado na semana passada por Bruxelas sobre os riscos nacionais relativos ao 5G, já que o documento "destaca um conjunto de princípios" que tem sido apontado por Washington.

Robert Strayer sublinhou que é importante não apenas ter testes de segurança preparados, no âmbito do 5G (quinta geração), mas ter "princípios de confiança que atinjam a capacidade de um governo estrangeiro de influenciar a segurança do fornecedor".

"Precisamos de assegurar que apenas temos fornecedores de confiança nas redes 5G", afirmou, salientando que, no caso de países que tenham tecnologia nesta rede desenvolvida de forma menos confiável, os Estados Unidos irão reavaliar a forma de partilhar informação.

"Sabemos que cada país irá desenvolver o seu próprio conjunto de mecanismos de proteção e de segurança que tem de ser adaptada ao seu sistema jurídico particular e instituições", prosseguiu.

O responsável pela política cibernética do Departamento de Estado norte-americano defendeu ser "muito importante que (...) os países adotem um enquadramento jurídico que lhes permita exigir que as suas operadoras de telecomunicações considerem e avaliem a segurança nacional à medida que desenvolvem as redes 5G"u.

Mas como se está "numa fase inicial do desenvolvimento do 5G no mundo", ainda "há tempo para um país implementar mecanismos" que assegurem que a sua infraestrutura crítica "é segura", concluiu Robert Strayer.

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