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Emissão de dívida em outras divisas "não é uma prioridade"

A presidente do IGCP afirmou hoje que, depois das 'panda bonds', a emissão de dívida em outras divisas "neste momento não é uma prioridade" para não dificultar o programa do Banco Central Europeu de compras de títulos de dívida.

Emissão de dívida em outras divisas "não é uma prioridade"
Notícias ao Minuto

15:44 - 14/10/19 por Lusa

Economia IGCP

"Neste momento não é uma prioridade", respondeu a presidente do IGCP quando questionada sobre a possibilidade de emissão de títulos de dívida portuguesa em outras divisas.

Cristina Casalinho explicou que "há alguns desafios colocados pelas taxas de juro mais baixas" na zona euro e também relacionadas com a segunda vaga do programa de compras de títulos de dívida pelo Banco Central Europeu (BCE).

"Se desviarmos os nossos esforços para outras moedas, isso dificulta a capacidade de execução do programa de compras por parte do BCE. Portanto, vamos manter-nos fiéis aos nossos principais objetivos", afirmou Cristina Casalinho, à margem do Seminário Internacional "Mercados de dívida pública -- Desafios num quadro de aprofundamento da UEM", que decorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa.

Questionada sobre se poderão existir novidades relativamente às 'panda bonds' ou se foi uma operação única, a presidente do IGCP respondeu que se trata de um "programa a dois anos" e que "vai depender das condições do mercado".

Em 30 de maio, Portugal colocou dois mil milhões de renmimbi (o equivalente a 260 milhões de euros) em 'Panda Bonds' a três anos, naquela que foi a primeira emissão em moeda chinesa de um país da zona euro e a terceira de um país europeu.

Segundo um comunicado divulgado no 'site' do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, na altura, a procura dos investidores pelos títulos "foi forte", 3,165 vezes o montante colocado, tendo permitido rever em baixa a taxa de juro para 4,09%.

Questionada sobre o lançamento de novas Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), a presidente do IGCP respondeu que, este ano, a opção de não avançar "foi uma decisão consensual" entre o IGCP e os bancos.

"Face às condições do mercado, neste momento, não seria o produto mais interessante para ser lançado", respondeu.

A presidente do IGCP explicou que "há sempre interesse por parte do Tesouro no lançamento desse tipo de produto, mas resulta de uma 'parceria' com os bancos que oferecem as suas redes de distribuição para disseminar os produtos" e, nesse sentido, "os bancos também têm de avaliar o apetite" por aquele tipo de produtos.

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