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Entre as previsões, quem tem a mais otimista para a economia portuguesa?

Em comparação com o ano passado, as previsões apontam para uma desaceleração generalizada da economia. Ainda assim, Portugal deve manter a trajetória de crescimento. Isto é transversal a todas as previsões económicas.

Entre as previsões, quem tem a mais otimista para a economia portuguesa?

O Banco de Portugal (BdP) é a instituição que tem a previsão mais otimista relativamente ao crescimento da economia portuguesa, ao estimar um crescimento do PIB na ordem dos 2%, de acordo com o Boletim Económico divulgado na quinta-feira. Porém, a instituição alerta que a revisão em alta das estimativas está relacionada com a revisão das contas por parte do Instituto Nacional de Estatística, que teve impacto nos dados de 2017 e 2018. 

Este valor está acima das previsões do Governo e do Conselho das Finanças Públicas (CFP) que estimam um crescimento de 1,9%. Fica também acima das expectativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia que antecipam um crescimento de 1,7%

Num ponto todas as previsões estão alinhadas: este ano, o crescimento económico vai desacelerar em virtude de vários fatores, principalmente externos. 

É isto mesmo que considera o BdP nas previsões mais recentes. O abrandamento da atividade económica deverá resultar do "menor contributo das exportações, num quadro de crescimento mais fraco do comércio mundial e da procura externa dirigida à economia portuguesa", enquanto espera que "o contributo da procura interna se mantenha inalterado".

Afinal, este ano há ou não défice?

Desde há mais ou menos um ano que esta pergunta tem sido mais ou menos consistente. A verdade é que a resposta certa só a teremos daqui por uns meses, quando o Instituto Nacional de Estatísticas divulgar os números oficiais. 

Seja como for, as previsões já vão 'encostando' o défice a zero, mas há até quem vá mais longe. O Conselho de Finanças Públicas estima que o ministro das Finanças, Mário Centeno, consiga um excedente de 0,1% do PIB já este ano. 

Estas previsões são mais otimistas do que as do Governo, que antecipou, no Programa de Estabilidade apresentado em abril, um défice de 0,2% para este ano. O Executivo de António Costa decidiu manter a previsão no âmbito da segunda notificação do procedimento por défices excessivos.

Porém, Centeno já admitiu que o resultado pode ficar "ligeiramente" abaixo da previsão do Governo. Também o Banco de Portugal considera que é "claramente alcançável" o objetivo do défice orçamental de 0,2% do PIB para este ano.

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