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Laticínios, carne, fruta. Portugal na lista de visados por taxas dos EUA

A economia portuguesa, sobretudo na área dos laticínios, é visada pelas taxas alfandegárias retaliatórias que os Estados Unidos foram autorizados a aplicar sobre produtos da União Europeia.

Laticínios, carne, fruta. Portugal na lista de visados por taxas dos EUA
Notícias ao Minuto

18:17 - 03/10/19 por Lusa

Economia Comércio

A Organização Mundial de Comércio (OMC) autorizou quarta-feira os Estados Unidos a imporem taxas de 7,5 mil milhões de dólares (cerca de sete mil milhões de euros) a produtos europeus, em retaliação pelas ajudas da União Europeia (UE) à aviação, em particular à Air Bus.

Na sequência, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou a lista de produtos que serão alvo de tarifas retaliatórias, recaindo a principal fatia sobre "os quatro países responsáveis pelos subsídios ilegais": França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.

Contudo, a totalidade dos 28 países da União Europeia será afetada pela medida do Governo do Presidente Donald Trump, incluindo, naturalmente, Portugal, que vê a área dos laticínios particularmente visada na lista do Departamento de Comércio norte-americano.

Na lista de países afetados pelas taxas que inclui Portugal, são visados produtos como leite, queijos, iogurtes e manteigas (tal como vários derivados e preparados com estes laticínios) serão sujeitos a taxas adicionais de 25%;

Também a carne de porco (incluindo derivados e produtos preservados, como presunto), ameijoas (em recipientes herméticos e conservadas), berbigões e moluscos vários serão alvo de tarifas adicionais de 25%;

Finalmente, na área das frutas, Portugal pertence ao grupo de países que verá vários produtos com taxas aumentadas em 25%, como citrinos (laranjas, limões, tangerinas, clementinas, frescas ou desidratadas), cerejas (secas), peras (secas ou desidratadas).

As taxas são a consequência de um conflito de 15 anos entre a UE e os Estados Unidos sobre os apoios públicos às empresas fabricantes de naves aeronáuticas, em que a OMC reconheceu agora aos EUA o direito de usar taxas retaliatórias, que deverão entrar em vigor a partir de meados de outubro.

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