Custo da greve da General Motors atinge mil milhões de dólares
A greve que está a decorrer no construtor automóvel General Motors (GM) nos Estados Unidos já custou à empresa mil milhões de dólares (cerca de 915 milhões de euros), segundo estimativas de analistas.
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Economia Analistas
A paralisação para exigir melhores condições salariais é a primeira na GM desde 2007 e levou a uma paragem na produção das fábricas norte-americanas e perturbou outras do grupo no Canadá e México.
O grupo de Detroit produziu cerca de 2 milhões de veículos nos Estados Unidos no ano passado, ou seja, 38.500 por semana, segundo uma nota de analistas do JPMorgan Chase.
Com a produção do Canadá e México, atinge-se um total de 3 milhões de veículos na América do Norte, ao ritmo de 57.500 por semana.
Por conseguinte, a paragem na produção desde 16 de setembro devido à greve custou cerca de 480 milhões de dólares ao grupo na primeira semana e 575 milhões na segunda, de acordo com os cálculos da JPMorgan Chase.
Peritos da RBC Capital Markest calculam, por seu lado, que a greve custa entre 75 e 100 milhões de dólares por dia, o que representa mais de mil milhões de dólares.
A GM pode, no entanto, recuperar parte das perdas, transferindo para o quarto trimestre uma parte da produção prevista para as semanas da greve, avançou o JPMorgan Chase, embora seja difícil intensificar o ritmo em alguns modelos de veículos.
A GM e o sindicato UAW ainda não chegaram a acordo, mas as negociações prosseguem, disse hoje à AFP Brian Rothenberg, porta-voz do sindicato, recusando pronunciar-se sobre um eventual compromisso até ao final da semana.
A publicação dos números de vendas da GM no terceiro trimestre, inicialmente prevista para hoje, foi adiada para quarta-feira.
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