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SATA não pode "continuar na senda" de resultados negativos

O presidente da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA) considerou hoje que a SATA, que apresentou prejuízos de 27,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, não pode "continuar na senda" de resultados negativos.

SATA não pode "continuar na senda" de resultados negativos
Notícias ao Minuto

17:26 - 01/10/19 por Lusa

Economia Sata

Rodrigo Rodrigues declarou à agência Lusa que se "está a entrar no último trimestre de 2019 e continua-se com os mesmos problemas, até mais agravados, relativamente a 2018", não se podendo "continuar nesta senda de resultados negativos".

As duas companhias aéreas da SATA registaram no primeiro semestre de 2019 um prejuízo de 27,9 milhões de euros, cabendo à Azores Airlines - que voa de e para fora dos Açores - a maior fatia (25,4 milhões).

"Os resultados obtidos ficaram aquém do esperado", reconheceu o presidente da administração da SATA, António Teixeira, atribuindo tal a "fatores externos e circunstanciais" e também a uma "consequência da fase de estabilização operacional" em que se encontra o grupo.

Para Rodrigo Rodrigues, este é "financeiramente mais um problema para a região, havendo prejuízos na ordem dos 50 a 60 milhões de euros por ano que deveriam ser assegurados pelo Governo dos Açores, que não está a nadar em tesouraria".

O responsável recorda que a CCIA já apontou várias sugestões para fazer face aos problemas financeiros da operadora aérea, que tem vindo a acumular prejuízos todos os anos.

O empresário exemplifica com a proposta de introdução de uma nova figura de um conselho superior independente que permitisse representar o acionista, a Região Autónoma dos Açores, mas que "bloqueasse um pouco o seu acesso direto à operação de forma diária", através do Governo Regional.

O líder dos empresários aponta também a separação das várias empresas do grupo SATA, uma vez que "o foco da doença está devidamente identificado, sendo a Azores Airlines".

Para Rodrigo Rodrigues torna-se "imperioso resolver este problema", que a SATA seja uma empresa "forte e eficiente", porque é "essencial para o desenvolvimento das várias ilhas".

O presidente da CCIA congratulou-se também com o facto de a operadora aérea de baixo custo Ryanair passar a assegurar uma ligação semanal entre a ilha Terceira, nos Açores, e Londres, a partir de março de 2020, considerando que "era uma rota que faltava à Terceira na época alta".

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