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Governo destaca "crescimento mais sustentável das últimas décadas"

O Ministério das Finanças defendeu hoje, com base nos recentes dados do INE, que a evolução da economia portuguesa reflete "o período de crescimento mais sustentável das últimas décadas em Portugal".

Governo destaca "crescimento mais sustentável das últimas décadas"
Notícias ao Minuto

20:38 - 23/09/19 por Lusa

Economia Economia

"Os dados publicados hoje pelo INE indicam que o crescimento económico, as contas externas e as contas públicas tiveram um a evolução excecional ao longo da atual legislatura, e descrevem o período de crescimento mais sustentável das últimas décadas em Portugal [...]. Estes resultados de melhoria da situação externa da economia são de importância vital para a sustentabilidade da economia portuguesa", vincou, em comunicado, o Governo.

Segundo a estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto interno Bruto (PIB) cresceu, em termos reais, 3,5% em 2017 e 2,4% em 2018, o equivalente a mais 0,7 e 0,4 pontos percentuais do que nas anteriores estimativas.

Para o ministério tutelado por Mário Centeno esta evolução reforça "a noção de que a economia portuguesa teve, ao longo dos últimos anos, um dos melhores períodos de crescimento em democracia".

À exceção da Irlanda, Portugal foi assim o país que mais cresceu entre 2016 e 2018 entre os 15 Estados-membros da União Europeia pré-alargamento, apontou.

Por sua vez, nos primeiros seis meses de 2019 o PIB cresceu 2% em termos homólogos, "uma revisão em alta face a 1,8% da anterior estimativa", ficando Portugal apenas atrás da Irlanda e Espanha (2,1%).

"Com estas estimativas, o crescimento de 1,9% previsto no Programa de Estabilidade fica assim mais perto de ser alcançado [...]. O crescimento inclusivo do PIB refletiu-se num aumento de 11,3% do rendimento disponível das famílias entre 2015 e 2018, algo que não se verificava há mais de duas décadas", acrescentou o executivo.

O Ministério das Finanças notou ainda que as mudanças estruturais da economia portuguesa se refletem no "forte crescimento do investimento e das exportações".

Assim, a economia portuguesa é hoje "menos dependente do consumo, quer privado quer público", cujo peso no PIB caiu três pontos percentuais entre 2014 e 2018.

Os dados provisórios para 2018 indicam também que o saldo da balança corrente e de capital fixou-se em 1,2% do PIB (mais um ponto percentual do que na anterior estimativa), resultando "numa diminuição da dívida externa a um ritmo bastante superior ao inicialmente estimado".

Para o executivo estes resultados acontecem num contexto de "maior crescimento do investimento das últimas décadas", que está associado à importância de bens de capital.

"O ciclo virtuoso de reequilíbrio externo não foi interrompido, pelo contrário, apresenta características saudáveis para o crescimento futuro da economia portuguesa", lê-se no documento.

Com base nos dados disponibilizados pelo INE, a receita fiscal desce entre 2015 e 2017 de 25,3% do PIB para 24,8%, uma queda de 0,5 pontos percentuais.

"Este valor é compatível com outras análises produzidas sobre o esforço fiscal em Portugal, tal como a do Banco de Portugal, que mostra uma redução do esforço fiscal por via de medidas legislativas de 0,5 p.p. do PIB potencial", defendeu o Ministério das Finanças.

Também hoje Mário Centeno já tinha afirmado que os dados das contas nacionais divulgados pelo INE estão "totalmente alinhados" com os objetivos do Governo.

O défice situou-se em 0,8% do PIB no primeiro semestre deste ano, em contas nacionais, abaixo dos 2,2% registados no período homólogo, mas longe da meta para o conjunto do ano, de 0,2%, divulgou o INE.

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