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Mais de 40% das empresas pretende contratar mais trabalhadores em 2020

O universo de empresas com planos para aumentar o número de trabalhadores vai subir de 44% em 2019 para 46% em 2020, revela o estudo "Total Compensation - Portugal 2019", hoje divulgado pela consultora Mercer.

Mais de 40% das empresas pretende contratar mais trabalhadores em 2020
Notícias ao Minuto

00:10 - 19/09/19 por Lusa

Economia Estudo

O reforço das empresas que revela intenções de contratar novos trabalhadores "evidencia a continuação de sinais positivos na criação de emprego a nível nacional" e contraria a quebra observada de 2018 para 2019, que interrompeu um ciclo de três anos consecutivos de subida.

De acordo com o estudo, realizado com base na análise de 111.692 postos de trabalho em 430 empresas no mercado português, o número de empresas que pretende manter o número de trabalhadores registará também um ligeiro reforço de 2019 para 2020, ao subir de 47% para 48%.

Já as que têm planos para reduzir o número de colaboradores baixarão de 9% em 2019 para 6% no próximo ano.

Relativamente à política remuneratória, o estudo da Mercer revela que, este ano, os incrementos salariais rondaram os 2% para a generalidade dos níveis de responsabilidade e funcionais, em linha com os valores observados em 2018.

Mas, "para 2020, as empresas inquiridas preveem incrementos ligeiramente superiores relativamente ao ano anterior", observa o estudo, que refere ainda que a maior parte das empresas (85%) faz as revisões salariais uma vez por ano, com 32% a optarem por concretizar esta medida em março, 22% durante o mês de abril e 19% em janeiro.

Para Tiago Borges, 'Rewards Leader' da Mercer Portugal, estes planos das empresas refletem os indicadores macroeconómicos que apontam para que a economia portuguesa continue neste ano e no próximo a crescer acima da média da zona euro.

"Este facto tem necessariamente reflexos ao nível do emprego e dos salários, pelo que é de prever que, apesar de um contexto internacional menos favorável, continue a verificar-se uma pressão sobre os salários da generalidade das funções e níveis funcionais em Portugal", precisa o mesmo responsável.

Tendo em conta os diversos grupos funcionais, o "Total Compensation" indica que os incrementos salariais dos cargos de direção geral e administração deverão rondar 1,98% em 2010 (foram de 1,97% este ano), enquanto que entre os de diretores de primeira linha e chefias intermédias deverão aproximar-se de 2,19% (contra 2,05% e 2,21%, respetivamente, em 2019).

Entre os comerciais, os aumentos salariais passarão de uma média de 2,08% este ano para 2,34% em 2020 e entre os quadros superiores, depois do aumento de 2,32% este ano, as empresas preveem dar-lhes um incremento de ligeiramente mais baixo, de 2,21% em 2020.

Nos administrativos, as decisões de aumentos salariais manter-se-ão praticamente inalteradas face aos 2,10% observados este ano, enquanto nos operários, depois do aumento de 2,23% em 2019, aponta-se para um acréscimo de 2,32% no próximo ano.

O salário base anual dos recém-licenciados, no primeiro emprego, situa-se, regra geral, entre os 12.704 euros e os 16.594 euros, segundo o estudo, que adianta também que, no momento de decidir os aumentos salariais, a avaliação individual (85%) e o posicionamento na grelha salarial (64%) são os fatores que mais pesam.

Já a antiguidade e o nível funcional são os fatores menos relevantes e que menos pesam na definição dos aumentos.

Por outro lado, ao nível das compensações extra salariais, o plano médico é o benefício mais atribuído por parte das empresas, com cerca de 92% das que participaram neste estudo a reportarem a sua existência, e 43% das empresas analisadas também atribui um plano de pensões.

O estudo dá ainda conta de uma maior volatilidade e dinâmica do mercado laboral, ao constatar um aumento entre as saídas voluntárias dos colaboradores, que em 2019 rondaram 10% - o dobro do valor observado em 2018.

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